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segunda-feira, 30 de março de 2015

DURAN DURAN ASSINA CONTRATO MUNDIAL COM A WARNER BROS

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2015/warner-bros-records-signs-duran-duran-to-global-recording-contract/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ



27 de março de 2015

BANDA ÍCONE e multi-platina FINALIZA o mais recente álbum com os produtores Nile Rodgers, Mark Ronson E Mr Hudson.


BURBANK, CA - 27 mar 2015: Warner Bros Records (WBR) anunciou hoje que assinou um contrato mundial com os superstars internacionais Duran Duran.


O cantor Simon Le Bon, o tecladista Nick Rhodes, o baixista John Taylor, e o baterista Roger Taylor acabaram de concluir o mais novo trabalho de estúdio, o 14º álbum. Produzido por Nile Rodgers, Mark Ronson, Mr Hudson e Joshua Blair, o álbum está previsto para ser lançado em setembro deste ano. A primeira reunião do Duran Duran foi com Rodgers como produtor do hit single, "The Wild Boys." O qual se seguiu do remix da música “The Reflex”, atingindo o 1º lugar mundialmente. O co-fundador do CHIC também produziu seu álbum multi-platina denominado Notorious. Ronson produtor dos álbuns de (Bruno Mars, Amy Winehouse) e Blair (indicado ao Grammy por Bruno Mars) produziram o mais recente álbum de estúdio do Duran Duran de 2010, intitulado All You Need Is Now, que chegou ao 1º lugar em 15 países. O primeiro single: "Pressure Off" de seu próximo lançamento apresenta a aclamada cantora/compositora Janelle Monáe. O novo trabalho também inclui participações do ex-guitarrista do Red Hot Chili Peppers, John Frusciante, e a vencedora do prêmio Canadian Juno Award, a estreante, Kiesza.

"Estou muito feliz em receber o Duran Duran na família Warner Bros.", disse Dan McCarroll, presidente da Warner Bros Records. "Esta é uma banda icônica, com uma carreira de longa data que continua fazendo uma música pop brilhante e atemporal. A combinação de Duran Duran, Nile Rodgers, Mark Ronson e Mr Hudson é uma equipe dos sonhos, e as músicas que eles criaram juntos para este novo álbum são tão vibrantes e atraentes quanto qualquer outra na longa carreira da banda. Todos nós da WBR estamos ansiosos para trabalhar com Simon, Nick, John, e Roger, quem iniciam este novo capítulo emocionante."

"Não poderíamos ficar mais felizes, por assinar este contrato com a Warner Bros., e estamos ansiosos para trabalhar no lançamento do novo álbum, não somente com a sua equipe dos EUA, mas também com todos da família Warner em todo o mundo", disse o baixista John Taylor.  “Estamos animados, pois, este contrato significa também que teremos nossa discografia de volta depois de anos. -. E, nesse sentido, parece de verdade, um pouco como voltar para casa"

Formada em Birmingham, Inglaterra, em 1978, o Duran Duran passou a se tornar uma das bandas mais bem-sucedidas comercialmente e culturalmente influentes de todos os tempos, alcançando o topo das paradas de sucesso ao longo das últimas três décadas e vendendo mais de 100 milhões de discos em todo o mundo. Eles têm ganhado Grammys, Brits, Ivor Novellos, seis Lifetime Achievement Awards e o prêmio Ícone de Estilo do Século 20 na cidade de Milão. Inovadores incansáveis, eles estão sempre na vanguarda da música, moda, arte, tecnologia e cinema - um grupo com apelo único e eterno.





segunda-feira, 16 de março de 2015

TRECHO DA ENTREVISTA DE PATTY PALAZZO PARA A FAN COMMUNITY

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2015/patty-qa/


TRADUZIDO POR: DIANA DA CRUZ


13 de janeiro de 2015


Um trecho da entrevista na Fan Community com a designer e artista Patty Palazzo quem não necessita de apresentações!!



Bem, já sabemos muito sobre você, mas há quanto tempo é parte da equipe do Duran?
Eu comecei a trabalhar com John no período de sua carreira solo no final de 1995 e comecei a trabalhar como parte da equipe do Duran em 2003, quando aconteceu a reunião do grupo.

Como você passou de assistente do John para se tornar uma designer?
Ser designer foi sempre o meu principal objetivo, desde quando estudei em escola de arte, mas quando comecei a trabalhar com o John, ele havia iniciado em sua carreira solo. Aconteceu que naquele momento havia muitas funções para exercer, na verdade, me transformei de desenhista em assistente/designer. Depois de muitos anos conciliando as duas funções, eu finalmente retornei ao cargo para ser apenas designer.

Você pode nos contar sobre o início da marca Punk Masters?
A marca cresceu a partir do trabalho que fiz por oito anos para a Juicy Couture, a qual desenhava para a coleção feminina e desenvolvia a linha masculina. John e eu fizemos um monte de trabalhos gráficos entre logotipo e camisetas para a linha masculina por um período de 4 anos, e foi nessa época que eu percebi o quanto eu amava trabalhar nesse meio. Então, comecei a experimentar em casa a impressão de tela, e adorei. Infelizmente a linha masculina Juicy acabou no final de 2008, então comecei a brincar com a ideia de começar a minha própria linha para continuar nesse ramo, o qual achei muito inspirador. Gostei da ideia de não só projetar minhas próprias camisetas, mas de imprimi-las... Um risco comercial, mas onde eu poderia colocar todos os meus esforços e ainda fazer arte.

Conte-nos sobre a sua coleção de camisetas intitulada "In the Pleasure Groove" de 2012, cuja renda foi revertida para a entidade Roadrecovery.org.
Tudo começou quando projetei uma camiseta promocional para a Crewe Issue para as primeiras sessões de autógrafos de John no Reino Unido cuja estampa era “Welcome To The Groove”. Isso foi algo a parte, mas John e eu nos divertimos muito ao desenvolver algo para o livro, pensamos em uma coleção para ser lançada pela Punk Master. Nós escolhemos nossos títulos favoritos de cada capítulo e as imagens, a partir disso tive muitas ideias. Então nós dois tivemos que aprimorá-las. Foi muito divertido e uma ótima maneira de comemorar o livro do John. E melhor ainda é que uma parte do valor com a venda das camisetas é destinada para a Road Recovery, uma organização importante a qual John apóia muito.

Qual é o próximo projeto da Punk Masters?
Tenho uma nova linha que será lançada em março, de modo que esta entrevista vem em momento muito bom! E, finalmente, gostaria de oferecer as art prints de alguns dos designs mais populares.














quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Final do Ano: os melhores acontecimentos de 2014 para o Duran Duran.

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/duran-duran-favourites-2014/

TRADUZIDO POR: DIANA DA CRUZ


31 de dezembro de 2014


A cada ano Roger, John, Simon e Nick compartilham os seus acontecimentos favoritos do ano. Abaixo eles classificam 2014 – veja como este ano foi muito bom!


ROGER

Show favorito de 2014
Para mim foi o show de Peter Gabriel em Wembley. Foi notável! O álbum ‘SO’ foi um dos meus favoritos dos anos 80, e ele estava tocando todas as músicas deste álbum. Foi uma experiência muito poderosa.

Álbum favorito de 2014
Acabei de tomar conhecimento do álbum de uma banda denominada Jungle. Eles são muito famosos no Reino Unido, é uma banda nova do sudoeste de Londres. Sua música tem um toque retro de Marvin Gaye, o qual adoro.

Evento favorito de 2014
Julian fez seu primeiro papel em uma peça Natalina como um pastor. Esse foi o evento do ano para mim!

Momento(s) favorito do Duran Duran de 2014
Toda a nossa viagem para Austin foi legal, e isso aguçou a vontade de tocar ao vivo novamente. Adorei ver também o Grand Prix de Austin.
O ano foi dedicado para terminar o álbum, permanecer entre 10 a 12 horas por dia no Studio. Ele está soando “awesome¹", como alguns de vocês Yanks² devem dizer!

O que você mais anseia em 2015
O álbum poder sair do estúdio, para as pessoas poderem ouvi-lo e tocar ao vivo novamente. É tão emocionante trabalhar em algo e depois mostrar ao mundo, o qual é sempre um grande momento!


JOHN

Show favorito de 2014
Eu assisti Miley Cyrus este ano, e tenho que dizer, ela estava impressionante. Eu também gostei dos shows de Fleetwood Mac e Eminem os quais vi.

Filme favorito de 2014
Não tenho visto muitos filmes este ano. Assisti ao filme de James Brown, ‘Get On Up’ e me diverti muito.

Programa de TV favorito de 2014
Tenho de confessar que sou viciado no programa ‘Nashiville’. É o melhor programa sobre música. As maneiras com que as parcerias são realizadas são muito interessantes para mim. O programa é meio antigo, eu sei, mas há 3 ou 4 composição em cada episódio, e é tão realista. Acho bem autêntico de muitas formas.

Álbum favorito de 2014
Não houve muitos álbuns que realmente chamaram a minha atenção este ano. Adoro o single de Bruno Mars com Mark Ronson, ‘Uptown Funk.’ É uma música fantástica e merece toda a atenção que está recebendo.
Eu vim às lágrimas este mês com Elvis, adquiri um cd denominado ‘From Nashille to Memphis: The Essential’60s Masters’ e o terceiro cd é composto de todas as músicas gravadas por Elvis nos anos 60. É maravilhoso poder descobrir um tesouro como este.  

Livro favorito de 2014
É claro, ‘The Glitter Plan: How We Started Juicy Couture for $ 200 and Turned It into a Global Brand’ por Pamela Skaist-Levy e Gela Nash-Taylor!

Evento favorito de 2014
Fui ver o balé "The Winter’s Tale" neste verão. Foi alucinante e bonito. Simon e Nick foram ver por minha recomendação e sentiram o mesmo. Em um nível artístico foi o meu momento mais elevado.


Momento(s) favorito do Duran Duran de 2014
Voltar ao estúdio com Nile Rodgers e Mark produzindo o álbum foi maravilhoso.
Depois de dois dias com Nile, meus dedos estavam cobertos com band-aids. Ele influencia o meu modo de tocar. Foi tão inspirador trabalhar com Nile, ele se empenha para eu dar o meu melhor. Ainda sinto o alto nível musical que atingimos, ele realmente mudou a minha atitude, fez com que eu adotasse esse meu lado.

O que você mais anseia em 2015
Lançar o álbum, fazer shows juntos, o que é o reflexo do novo material. Eu procuro e vivo o momento, mas isso é o que eu espero para o próximo ano. 2014 têm sido um ano bom e desafiador. Terminamos e nos sentimos bem por tudo!



SIMON

Show favorito de 2014
Eu não vi muitos shows este ano. Vi Leonard Cohen, achei ele incrível. E assisti também o Fleetwood Mac, eles foram fantásticos. Estive confinado em um estúdio escuro, então, não tenho saído muito!

Filme favorito de 2014
Meu filme favorito deste ano foi ‘Cold in July’, estrelado por Don Johnson, amigo de Katy. Foi algo como um filme surpreendente e uma reminiscência de ‘Winter’s Bone’, com Jennifer Lawrence, o qual também adorei. No caso de ‘Cold in July,’ você acha que vai ser de um jeito, mas ele se transforma em algo totalmente diferente.

Show favorito de 2014
Alguns anos atrás pareciam que as grandes produções da TV só vinham da América, mas agora o resto do mundo está produzindo. Eu gostei de verdade de ‘Happy Valley’ é excelente. Um pouco obscuro, mas tão bom, e produzido no Reino Unido.

Álbum favorito de 2014
"If You Wait" da banda London Grammar é absolutamente impressionante, o álbum e o single. Minha outra escolha é o trabalho de Maarja Nuut. Ela é uma violinista incrível da Estónia.

Livro favorito de 2014
Eu mencionaria os romances de Patrick Melrose – ao todo são cinco - todos escritos por Edward Aubyn. Se você for lê-los, comece por "Never Mind".

Evento favorito de 2014
Comemoramos o aniversário de 80 anos do meu pai, o destaque no meu ano. Foi maravilhoso.

Momento(s) favorito do Duran Duran de 2014
Para mim foi o "Fashion Rocks". Um evento grandioso, muita diversão, artistas de primeira e as pessoas ficaram animadas com a nossa apresentação.

O que você mais anseia em 2015
Vamos lançar nosso álbum e cair na estrada para fazer alguns shows. Acho que o álbum está brilhante! No entanto, está um pouco longo, por isso voltaremos ao estúdio para alguns cortes e ajustes nas músicas para então, lançá-las em seguida.


NICK

Show favorito de 2014
Assisti alguns shows em 2014, mas, provavelmente, o melhor deles foi o de Kate Bush no Hammersmith Apollo, em Londres. Foi a primeira apresentação dela após muitos anos. Eu já a tinha visto no final dos anos 70, e pensei que jamais iria conseguir vê-la ao vivo novamente, porque ela não sai em turnê com freqüência. Houve uma manifestação verdadeira do grande amor por Kate Bush. O show foi lindo.

Filme favorito de 2014
Eu não vi muito, mas na verdade tenho que vê-los antes do Oscar, por enquanto fico com ‘Venus in Fur’, o mais recente filme de Roman Polanski. Eu o achei obscuro, engraçado, estranho e inteligente.

Álbum favorito de 2014
FKA Twigs. Eu gostei muito da capa do álbum, era inevitável que adorasse o conteúdo. Acho que ela está muito criativa e diferente, com este som novo. Além disso, o álbum é do nosso garoto Mark Ronson!

Livro favorito de 2014
Estou muito interessado pelas obras do fotógrafo britânico Stephen Gill. Ele lançou diversos livros este ano, os quais foram fascinantes, modernos e estranhos. Ele tem uma visão única.

Evento favorito de 2014
Muitas coisas vêm à minha mente, mas eu gostei muito de ver Lady Gaga se apresentar na festa da Bazaar Harper em New York City. Ela estava extraordinária e é talentosíssima.

Momento(s) favorito do Duran Duran de 2014
Amo estar no estúdio, porque o processo criativo me anima mais do que tudo o que fazemos. Para mim, fazer música é o coração e a alma disto.
Este álbum tem tomado muito tempo, nós sabemos disso, mas precisamos que a música atinja o padrão que todos nós exigimos. Definitivamente valeu a pena, sinto que este é o álbum mais poderoso que já fizemos desde "The Wedding Album".

O que você mais anseia em 2015
Obviamente, lançar o álbum. Isso sempre começa a provocar entusiasmo por aquilo que fazemos. Estou ansioso para fazer alguns shows e iniciar o ciclo novamente. COM CERTEZA haverá um novo álbum do Duran Duran em 2015!

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INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

  1. Awesome: O significado de awesome foi ficando mais abrangente nos anos 90 do século XX, quando se popularizou e entrou na gíria americana com o significado de “legal” (ou algo equivalente) no português do Brasil.


  1. Yanks: Para pessoas que não são americanas, um yankee é um americano; para um americano, um yankee é uma pessoa que vive em um Estado do Norte do país, e para pessoas que moram no Leste dos Estados Unidos, um yankee é uma pessoa que tem origem ou reside em Nova Inglaterra (região localizada no nordeste do país, composta por 6 Estados).



















terça-feira, 27 de janeiro de 2015

John visita a Câmara dos Comuns para o lançamento do relatório sobre dependência química

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/john-visits-house-commons-launch-addiction-report/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


11 de dezembro de 2014


"Eu fui para a Câmara dos Comuns¹ em Londres na terça-feira para ajudar no lançamento do Relatório sobre Dependência Química pelo Centro de Justiça Social. O relatório traz muitos pontos importantes sobre os problemas do vício e alcoolismo, os quais muitas pessoas enfrentam na Grã-Bretanha. Não diria que estou de acordo com todos os itens contidos nele, mas se metade nele pudesse ser colocado em prática, a nossa sociedade seria um lugar muito melhor para se viver.”



“Obrigado pelo seu interesse e apoio por eu ser o representante nesta causa.”

– John






Informação importante:


1.   Câmara dos Comuns: Na Câmara dos Comuns os mais de 600 parlamentares eleitos se reúnem para debater e elaborar leis.



domingo, 16 de novembro de 2014

JT no evento TEENAGE CANCER TRUST

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/jt-teenage-cancer-trust/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


15 de novembro de 2014


Peguei um voo para Londres na quinta-feira para a apresentação na campanha Teenage Cancer Trust, cujo fundador é Lawrence Dallaglio. Lawrence é amigo de Simon, ele fez questão que nós fizéssemos parte no evento. Estou muito feliz por termos participado.

A Sexta-feira foi designada para o Children in Need Day¹ no Reino Unido, por isso foi bom poder tocar no evento. O show foi divertidíssimo, um pequeno - mas fiel - grupo de Duranies fez desta uma apresentação, diferente do que geralmente ocorrem em eventos como este, então meus agradecimentos por isso.

Por favor, visite https://www.teenagecancertrust.org/ para saber mais sobre este importante evento de caridade.





Informação importante:

  1. Children in Need Day: Children in Need é a campanha anual realizada no Reino Unido viabilizando juntar recursos para ajudar uma instituição de caridade. O evento é apresentado pela BBC e conta com a participação de artistas e cantores, cujo um deles lança um single em que as vendas são doadas para a instituição.



JOHN em “ SOUL BOYS OF THE WESTERN WORLD” de Spandau Ballet

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/john-spandau-ballets-soul-boys-western-world/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


12 de novembro de 2014



Ontem à noite eu fui ver o documentário Spandau Ballet, "Soul Boys of the Western World".

Nossa!

Foi uma experiência fantástica, adorei. É excelente, um filme formidável sobre música e amizade, e qualquer um - qualquer fã do Duran Duran - deve vê-lo. É fantástico.

O filme foi muito engraçado, muito animado, com boa música e a moda extraordinária da época. Além do mais, sai da sessão juntamente com toda a banda. Foi um reencontro fascinante; Fazia quase 20 anos que eu não encontrava com Steve Norman!

Foi um momento muito especial para mim. Acho que você vai gostar do filme, e se puder, reserve um momento para assisti-lo.


- John Taylor, Los Angeles, 12 de novembro.






sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Entrevista de John Taylor para o site da PEAVEY

TEXTO ORIGINAL: http://peavey.com/monitor/sub2.cfm?id=3

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ



Como baixista da banda representante do estilo "new romantic" da cena pop no início dos anos 80, John Taylor do Duran Duran assimilou o seu amor por ritmos do funk com pop progressivo em um estilo que desafiou as expectativas de uma banda pop - enquanto críticos desajeitados procuravam evitar a new wave.

Duran Duran foi muito mais do que uma banda de synth, porém, os gritos dos fãs em todo o mundo logo silenciaram o clamor dos críticos. Cinco personalidades musicais da banda tinham amadurecido, gerando uma banda pop híbrida com partes iguais de funk, hard rock e new wave.
Os álbuns do Duran Duran são equilibrados. Para cada um dos grandes sucessos da banda na MTV, você vai encontrar um lado muito sombrio do álbum dentro do repertório da banda. Compare a saltitante dance-pop "Is there something I should know?" e "Rio" com a melancolia de "The Chauffeur" e "New Religion", e você vai começar a entender por que alguns músicos têm usufruído desta dualidade de pop star e da inovação musical. É um trabalho monumental.
Nesta entrevista para o Monitor, John fez uma reflexão sobre a história do Duran Duran e o seu trabalho que perdura até os dias de hoje.


O repertório do Duran Duran dos anos 80 apresenta alguns dos solos de baixo mais grave e marcante da década. Como o seu estilo se desenvolveu?

Na verdade, acho que é uma tentativa do menino branco inglês dar um pontapé inicial em um estilo do funk sofisticado. Eu me tornei músico no punk rock, o estilo punk rock inglês era muito diferente e não tão rápido como o punk americano, por isso havia uma lentidão em tocar. E gosto de determinadas gravações de R&B, e que coincidiu com meu encontro com Roger (Taylor, baterista). Originalmente, tocava guitarra na banda, mas quando conheci o Rog, começamos a trabalhar a sessão rítmica. Na verdade, nas primeiras ‘demos’ com Roger, eu tocava baixo e guitarra. Nós ainda estávamos procurando alguém que tocasse baixo ou guitarra, o que viesse primeiro. Eu meio que não tinha o domínio do baixo. Como um jovem garoto, sabia quem era o guitarrista e o baixista, porque esses são instrumentos de grande "personalidade". Não estava realmente ciente do que o baixo fazia. Acho que o Chic, Bernard Edwards e sua forma de tocar, foram os que realmente chamaram minha atenção: Olhe que este é um instrumento legal, e você pode levar a música dessa forma"  Isso, coincidindo com Roger sendo o primeiro bom baterista com quem eu tinha tocado e quem tinha um kit de bateria completo.


De acordo com o espírito do punk rock, também: vale tudo. Acho que a influência vem especialmente na primeira gravação, como em "Planet Earth".

Sim, exatamente, porque você tem essa coisa do proto-funk acontecendo, mas é evidente que surgiu do fundamental – eu não quero dizer do "branco", mas do white background¹. (risos)


Levando isso em consideração, eu o considero mais como um músico "intuitivo” do que propriamente técnico. Isso é uma afirmação justa?

Muitíssimo.


Dado o nível de musicalidade da banda, você ficou surpreso quando o foco tornou-se a moda, em vez da composição e a habilidade?

Não me lembro de como eu me sentia sobre isso naquela época. Tivemos mais sucesso do que poderíamos suportar. Nós nunca pensamos em nós mesmos como sendo grandes músicos; nós apenas fizemos o tinha de ser feito. Isso não aconteceu até que me mudei para Nova York em 1984 e comecei a frequentar estúdios e comecei a sentir a atmosfera – ao trabalhar no álbum do The Power Station comecei a pensar em mim como um músico e me comparando com outros músicos. Não de um jeito bom! (risos)
Até aquele momento, eu nunca comparei minha maneira de tocar com qualquer outra pessoa, na verdade nunca pensei sobre isso. Havia uma grande energia no final dos anos 70 na Grã-Bretanha. A cena punk fez o que pôde e havia um monte de artistas buscando uma nova tendência, algo maior que o punk. Todos na banda estavam preparados e só colocamos em prática. Tínhamos conhecimento o suficiente. Era muito mais instinto do que técnica, embora Andy representasse ser o mais técnico da banda. Ele é o único que poderia dizer: "Bem, isso é o que estamos fazendo."


Este novo ambiente criativo influenciou na mudança estética do Duran Duran em meados e final dos anos 80?

Provavelmente, na verdade até o final dos anos 80, eu tinha ficado muito autoconsciente sobre o meu estilo e na verdade, me vi simplificar. Houve algumas gravações que participei no final dos anos 80, onde estávamos todos conscientemente tentando encontrar um estilo novo. Você não pode continuar fazendo a mesma coisa. Tínhamos algo bem definido quando lançamos os álbuns, quem produziu os nossos três primeiros álbuns. Acho que também não tínhamos escolha; não poderia tocar da maneira que havia tocado com outros bateristas. Comecei a tocar com Steve Ferrone e não funcionou da mesma forma como fazia com Roger e Tony Thompson. E sim, voltei a tocar com Roger ao longo dos últimos anos, e o que eu fiz naquela época não soa clichê ou ingênuo, apenas parece legal. Estamos muito conectados o que inspira confiança um no outro. Vamos trabalhar duro até que os trechos estejam bons, e eu acho que você tem que ter uma boa compreensão do seu parceiro que resulte nisso.


Durante os anos após a saída de Roger e Andy, houve dois momentos de destaque tanto artístico quanto comercial, sendo o último "The Wedding Album", o qual foi o ponto partida estético para a banda. Será que esse álbum se conecta na sua essência como os outros álbuns do Duran?

Nós trabalhamos muito duro para isso. Na verdade todos os esforços foram dedicados para uma canção. Era "Ordinary World". Essa foi a primeira gravação que fizemos a qual foi acompanhado de perto pelo A&R'd². Bem monitorado. Por causa dos álbuns antecessores a esse, que havíamos desperdiçado muito dinheiro e que não fizeram sucesso, então a gravadora disse: "Quer saber? Desta vez estamos apenas dando-lhe essa quantia em dinheiro, então vocês voltam e tocam para nós o que escreveram, e se gostarmos, daremos mais um pouco. Vai ser bom para vocês."(risos)

Então, eles nos deram um pouco de dinheiro, fomos embora, então eles nos deram um pouco mais; fomos embora novamente e retornamos com "Ordinary World", e eles disseram, "Ok, ótimo, conseguimos um sucesso." Foi a primeira vez que tivemos esse tipo de interação com um selo. E, em seguida, "Come Undone" foi escrita, mas eu não participei do processo de composição. Eu estava em Los Angeles no momento em que Nick, Simon (LeBon) e Warren (Cuccurullo) vieram com aquele bebezinho. Essa música, somada a "Ordinary World", fez desse álbum um grande sucesso.


Existe alguma diferença na forma como você se relaciona aos projetos do Duran Duran atualmente em relação aos álbuns anteriores?

Penso que nos últimos oito ou nove anos aprendi a me garantir apenas com um instrumento de quatro cordas. Há um monte de parafernálias ao redor. Tecladistas e guitarristas têm muitos deles. Quero apenas manter toda a essência nas músicas. Nas primeiras sessões de Astronaut, quando todo mundo estava ligando aquelas engenhocas, só apareci com quatro cordas e essa foi a meu guia. Foi muito bom. Parecia comovente. E foi o suficiente, para que eu voltasse a tocar com esses caras. Com minha maneira de tocar, o estilo tem sido importante. Estilo é aquela coisa que fica entre o instinto e a técnica. Se você não vai conscientemente atrás da técnica – a qual eu jamais tive, nunca aprendi escalas - então o instinto vai se transformar em estilo, com o tempo. Meu estilo tem sido moldado como resultado das pessoas com quem toquei como, por exemplo: Roger, Andy e Nick, e encontrar uma forma de se comunicar entre o que eles estão trazendo a tona. Então você tem o guitarrista e o baterista que saem da banda, com quem definiu seu estilo, de repente você se vê perdido, você sabe o que estou dizendo? Então você tem que se adaptar. Retomei meu estilo, quando voltei a tocar com esses caras, "Graças a Deus estou confortável!" E é por isso que não preciso de nenhum truque. Tenho algumas parafernálias que levo comigo, mas não preciso delas. Há algumas canções que uso delays e outras firulas, mas para alcançar a minha essência eu não preciso de todos esses recursos, e me orgulho disso. Penso que é o necessário.

Mas todo mundo é diferente e todo mundo tem que encontrar uma maneira de se expressar. As minhas referências são, em sua maior parte, tocar um instrumento de quatro cordas, sem quaisquer efeitos, sendo Bernard Edwards, James Jamerson ou Paul McCartney, seja ele quem for.


Em turnê, vocês estão tocando mais hits ou também algo dos materiais mais obscuros?

Confesso que o dia mais mágico foi quando começamos a ensaiar para a nossa turnê do [nosso primeiro reencontro], e não tocamos os hits. Quero dizer, toquei "The Reflex", mesmo quando estava na minha própria banda. Foi como procurar em nosso repertório - músicas como "New Religion", "(Waiting for the) Night Boat", as quais não tinha tocado em 20 anos - isso foi extraordinário. Você sentia como se estivesse redescobrindo todo esse sentimento, só por tocá-las, sabe? As pessoas falam sobre a memória muscular e como você pode armazenar experiências em seus músculos, e quase chegamos às lágrimas, porque os nossos dedos estão encontrando notas que não encontrávamos em vinte anos. Foi simplesmente extraordinário, algo bonito de verdade.



Informações importantes:

  1. white-background: nesta situação John menciona o fato de dois garotos brancos (ele próprio e Roger) fazerem um som funk, o que não era muito comum naquela época.
  2. A&R'd: Artists and Repertoire (A&R), em português Artistas e Repertório, é a divisão de uma gravadora responsável pela pesquisa de talentos e desenvolvimento artístico dos músicos. Atua igualmente como elo entre os artistas e a gravadora.