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quarta-feira, 18 de março de 2015

ESPAÇO MENSAL DO COLECIONADOR, FEVEREIRO DE 2015

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2015/duran-duran-monthly-collectors-corner-february-2015/

TRADUZIDO POR: DIANA DA CRUZ


26 de fevereiro de 2015

PROGRAMMES¹… ADQUIRA SEUS PROGRAMMES AQUI!


A notícia emocionante das datas de shows do Duran Duran no ano novo trouxe a agitação para o início de 2015! E nada melhor que comemorar tudo isso dando uma olhada na história dos tours programme.



O programme teve sua primeira aparição nos cinemas do século XVII, onde as brochuras escritas à mão seriam distribuídas para o público detalhando o elenco, a equipe e outras notas de produção para o entretenimento da noite. Como a impressão ficou mais barata esses livros puderam ser produzidos em grande escala e agora fazem parte de toda peça de teatro desde aquelas encenadas no ensino médio até as da Broadway e do West End.



Com o sucesso do rock and roll no final de 1950, a procura de lembranças sobre o astro pop moderno aumentou. Denominados de Tour Books nos Estados Unidos, estes se tornaram uma das recordações mais populares destes eventos. Durante a primeira turnê do Duran Duran no Reino Unido, em 1981, este foi um dos melhores itens promocionais.



O Tour Programme  como objeto de arte teve um grande sucesso na década de 1970, quando artistas como Bowie e Roxy Music definiram um novo padrão elevado do estilo visual. O tour book foi transformado em um meio de veicular informação sobre o artista ou banda sob sua ótica, e dando aos designers inovadores um meio aos quais alguns dos mais bonitos trabalhos de design gráfico são destinados para impressão.



Sempre inovador, o Duran Duran têm trabalhado duro para criar livros que quebram os parâmetros no tamanho tradicional e no estilo dos cartazes. O menor destes é um cartaz histórico da banda para a Broadway em novembro de 2007. Já o maior é o All You Need is Now tour book.



Se o tamanho não impressionou você, que tal uma banda que quebra a barreira dimensional? O tour programme de ASTRONAUT em 2005 era um livro pop up¹ maravilhoso em 3-D desenhado por John Warwicker. O livro continha duas seções pop up e muitos materiais bônus, incluindo uma revista em quadrinhos da banda em estilo mangá, fact cards2 e até imagens destacáveis dos membros da banda.



Desde a sua fundação, em 1978, o Duran Duran fez mais de 20 turnês. Então há um monte de tour programmes para colecionar! Em breve traremos mais informações, mas se você quiser saber mais sobre as apresentações ao vivo do Duran Duran consulte a lista completa das turnês na LINHA DO TEMPO da página do Duranduran.com!


Texto e fotos de Derek Supryka


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

  1.  Livro pop up:  imagens que parecem saltar das páginas quando abrimos o livro são chamadas de pop-up, uma dobradura feita com o maior cuidado.
  2. Fact cards: são cartões em material mais resistente, cujo verso há informações sobre a história da banda, dos integrantes ou curiosidades.


TRECHO DA ENTREVISTA DE JOSHUA BLAIR PARA A FAN COMMUNITY

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2015/josh-blair-qa/

TRADUZIDO POR: DIANA DA CRUZ


24 de fevereiro de 2015


Joshua Blair vem trabalhando com o Duran Duran desde que iniciaram as gravações do álbum RED CARPET MASSACRE (então chamado de REPORTAGE), e sua amizade com a banda continuou crescendo.  Participando de cada passo do álbum DD#14, Josh levou algum tempo para participar do Fan Community Q&A, o trecho encontra-se aqui:

Para inicio de conversa, como você se envolveu com a música?
A música sempre esteve em minha família. Meu avô foi um maestro de um coral local e cantou inúmeras vezes para a Rádio ABC. Estudei música desde quando eu era garoto na escola até quando ingressei na faculdade, tive a sorte de ter um grande professor de música, John Hartley. Eu costumava pegar emprestado o gravador do meu pai e tentava recriar as músicas que ouvia no rádio/ TV. Até hoje tenho aquele gravador e ainda funciona bem!

Para aqueles que desconhecem o que exatamente faz um engenheiro de estúdio, você poderia descrever a sua função?
Um engenheiro de estúdio pega o que a banda toca e grava para as fitas ou nos dias atuais para o computador via microfones e outros equipamentos. É o meu trabalho fazer com que os sons mais interessantes e bem gravados fiquem evidentes, que os equipamentos de gravação não atrapalhem e não interfiram no processo criativo.

Como você se juntou ao  Duran Duran?
Eu estava trabalhando no mesmo lugar em que o Duran alugou um estúdio.


Em quantos projetos com o Duran Duran você trabalhou até agora?
Comecei a trabalhar como assistente, no álbum não terminado entre, "Astronaut" e "Red Carpet Massacre". Eu acho que o álbum era para ser intitulado de Reportagem. Eu trabalhei  um pouco no RCM como assistente, em seguida, eu trabalhei como engenheiro em "All You Need Is Now" e os subsequentes B-Sides. Eu trabalhei um pouco no DVD "A Diamond in the Mind”. Estou também coproduzindo o novo álbum que está ainda para ser lançado.

Como foi ter Nile Rodgers no estúdio com a banda?

Foi muito bom ver a dinâmica entre Nile e os rapazes, foi como ter a família reunida novamente.






Fotos cortesia de Josh Blair

domingo, 26 de outubro de 2014

Roger se recorda de Astronaut

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/roger-remembers-astronaut/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ



10 de outubro de 2014

O dia 11 de outubro de 2014 marca o aniversário de dez anos do álbum Astronaut do Duran Duran, o qual foi o primeiro álbum gravado pelos cinco membros originais da banda desde Seven and the Ragged Tiger em 1983. O baterista Roger Taylor compartilha suas lembranças da época sobre a gravação do álbum.




Algumas pessoas dizem que certos momentos mudam suas vidas para sempre. Bem, penso que tive um daqueles momentos no ano de 2000. Alguns anos antes troquei o meu retiro interiorano inglês e fui para Londres. Era hora de mudar (de novo), e, na verdade, eu tinha começado a me "distrair” novamente, trabalhando com música eletrônica em parceria com pessoas da minha cidade natal, Birmingham. O projeto foi concebido exclusivamente para casas noturnas... Agora as pessoas chamam de EDM¹! Eu até tinha construído um estúdio no andar de cima de onde morava, pensando que este material seria produzido em casa e há quilômetros de distância de certa banda que eu costumava estar “de volta a década de 80”... Mas os meus planos sofreram uma mudança inesperada no verão do ano 2000.

Havia saído para uma caminhada ao longo do Tâmisa perto da minha casa e na volta encontrei uma mensagem na secretária eletrônica ilegível; era do John: "Ei Rog, estou à beira da piscina em Los Angeles, com Nick e Simon, só preciso falar com você sobre algo, por favor, você me ligar?" Claro, que retornei a ligação para John, pensando que era algum tipo de problema em relação a discografia da banda, mas ele estava ligando por causa de algo que pensei que jamais iria acontecer. "Rog ..nós queremos reunir  a formação original da banda.”

Alguns meses mais tarde, nos encontramos em um escritório inclassificável no norte de Londres, mas o ar estava cheio de expectativa e emoção. Tiramos nossa primeira foto juntos desde 1985, em um minúsculo pedaço de Polaroid - você pode ver o poder e o potencial da formação original, em uma fotografia simples. Mas primeiro tivemos que entender como lidar com isso... Teríamos deixado passar muito tempo? Haverá ainda um interesse pela formação original?

John sugere que fossemos o mais rápido possível... 'Reunião das Cobras!’ Ele sugeriu a turnê... Andy e Nick, em união total, discordam. "De jeito nenhum, em primeiro lugar temos de gravar um álbum. Esta banda, antes de tudo e principalmente, sempre foi uma banda de álbuns."

Nascia à ideia de ‘Astronaut’.

Alugamos uma casa enorme perto de St. Tropez, para apenas os cinco, um engenheiro de som Mark Tinley e um cineasta  Vuk Vidor. Alojamo-nos na sala principal. Senti-me como uma banda de escola, no sentido de que era básico, de volta para a essência da banda. Foi instantâneo, nos conectávamos como músicos e encontramos algo o qual pensávamos que havíamos perdido. É algo muito poderoso, sabíamos que estávamos no caminho.

A gravação do álbum não foi tão fácil. Dois anos caminhando aparentemente em círculos, tentando encontrar os ritmos certos, as músicas certas, em busca de um nicho em um mercado o qual havia se transformado em 15 anos, tentando recuperar o espaço em uma banda de indivíduos, cujo leque de personalidades cresceu em direções opostas ao longo dos anos. Houve discussões, confrontos e até mesmo, ouso dizer? 'brigas'. Quartos diferentes, estúdios diferentes, uma procissão de produtores superstars incluindo Nile Rodgers & Don Gilmore, os quais entraram pela porta em momentos diferentes, resultando no álbum o qual se tornou um projeto de dois anos de um enorme trabalho de amor. No final, apenas levantamos nossas mãos para os céus e dissemos: "é isso, terminamos... isso é o que temos para oferecer ao mundo neste momento de nossas vidas, e temos que seguir em frente."

Curiosamente as músicas que não fazem parte de ‘Astronaut’ são, em minha opinião, algumas das melhores músicas que já gravamos. Por alguma razão, canções como ‘Beautiful Colours’, ‘Salt In The Rainbow’  e ‘Lonely Business' não foram incluídas, espero que algum dia sejam lançadas.

Em retrospectiva, penso que ‘Astronaut’ é um grande álbum. Conseguimos encontrar os nossos passos, e isso nos projetou em uma turnê da reunião o qual quebrou recorde e foi incrivelmente excitante. Nosso público retornou para ouvir as músicas antigas, mas também as novas... músicas como 'Reach Up For The Sunrise’ ,  ‘Nice’ e ‘Point Of No Return’ estavam arrebentando.

Uma das minhas memórias definitivas desta turnê foi ter um show esgotado no Madison Square Garden (essa foi primeira vez que o DD havia tocado lá desde os primórdios da banda) e ter que estacionar ao lado do ônibus enorme da turnê, um dos muitos ônibus de turismo e caminhões no estacionamento. No entanto, este ônibus era especial, teve a capa do cd ‘Astronaut’ estampada ao longo de toda a sua lateral, em 3,5m de altura e a imagem de nossos olhares de mal-humorados fitando diretamente para baixo na direção de nossa limusine, acompanhado pelos gritos fracos vindos dos portões de ferro do backstage. John-Simon-Roger-Nick-Andy!! Pensei: "Quer saber? Isso está dando certo."... E foi assim, uma época que jamais vou esquecer.




Roger Taylor, outubro de 2014

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Informações importantes:


  1. EDM: Sigla em inglês de Eletronic Dance Music. http://monkeybuzz.com.br/artigos/6568/edm-febre-momentanea-ou-futuro-da-musica-eletronica/