terça-feira, 26 de agosto de 2014

PREFÁCIO DE NICK RHODES - PARTE 02

TEXTO ORIGINAL: MAD WORLD BOOK 


AUTORES: LORI MAJEWSKI E JONATHAN BERNSTEIN

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ






Em outras partes do mundo, a Austrália gerou o INXS, quem poderia conviver confortavelmente com as bandas britânicas. No entanto, nos Estados Unidos, o DNA musical tinha se metamorfoseado em formas diferentes. The Velvet Underground indiscutivelmente inventou a música alternativa. Os Stooges e New York Dolls semearam o inicio para uma nova onda. Patti Smith, Ramones, Richard Hell e os Voidoids, os B-52’s, Television, Blondie e Talking Heads eram artistas em evolução seminal, através de meados dos anos setenta a cena do CBGB¹, os dois últimos artistas os quais passaram a produzir alguns dos álbuns mais significativos do início dos anos oitenta.

Apesar das incursões realizadas pela cena de Nova York e algumas outras bandas isoladas, tais como Devo, a América ainda tinha uma propensão nacional a gravitar em torno do rock tradicional. Parecia improvável que artistas internacionais estavam quebrando o bloqueio da rádio na década de oitenta, mas a mudança estava a caminho sobre as ondas. Várias estações alternativas começaram a surgir. WLIR em Long Island e KROQ, em Los Angeles tornaram-se uma das primeiras. Elas desenvolveram um idioma de áudio contemporâneo em contraste com a velha guarda, mostrando o bravo e o novo. Isso proporcionou uma plataforma para as bandas aspirantes do Reino Unido, as quais se aventuravam pelo litoral dos EUA pela primeira vez de um sonho que romperia essa barreira. Como o formato de rádio cresceu exponencialmente, uma segunda transmutação ocorreu desta vez por meio da TV a cabo: o lançamento da MTV, um canal musical 24 horas no ar. Esses fatores contribuíram muito para uma mudança sísmica. A segunda invasão britânica estava em andamento nos Estados Unidos, e a força combinada dos seus novos sons romperam as portas.

No mundo da música de hoje, não são muito diferentes os fatores de elaboração das carreiras dos músicos aspirantes. Trata-se de um reflexo dos nossos tempos e atitudes sociais. Se não houvesse o reality show, e a Internet não tivesse se tornado um portal central em nossas vidas, então a música teria avançado de maneiras diferentes. Em minha opinião, enquanto na realidade a TV cria oportunidades para alguns, ela tira as oportunidades dos outros. A rádio comercial tem playlists cada vez mais curtas, e o que é transmitido para o público ouvir em muitos aspectos é mais conservador e estereotipado. As poucas grandes gravadoras remanescentes agora passam bem menos tempo e dinheiro no desenvolvimento dos artistas. Através da exposição maciça na TV, os artistas são rapidamente empurrados para os holofotes, frequentemente despreparados, e em seguida, geralmente explorados dentro dos limites de um espírito de sobrevivência. As consequências desta evolução estabeleceu uma cultura em que o público tem um déficit de atenção, com artistas cada vez mais efêmeros, achando mais difícil sustentar uma carreira.

Mas a maneira como consumimos música agora é provavelmente a maior mudança de todas. Tudo está disponível em todos os lugares, 24 horas por dia, on-line, existem opções incessantes, de cada período concebível e gênero. A dificuldade está em tomar uma decisão...

Claro, houve alguns outros desenvolvimentos espetaculares também, como a capacidade de criar uma canção em seu quarto com um programa básico de computador, em seguida, transmiti-lo on-line instantaneamente a uma audiência potencialmente imersa. Este tipo de liberdade abriu uma caixa de Pandora² para a geração digital e, sem dúvida, produziu alguns artistas notáveis ​​que rompem as fronteiras musicais, particularmente dentro dos gêneros urbanos da dance-music e o eletrônico.

Pessoalmente, eu sempre acompanhei o progresso e tenho pouco tempo para a nostalgia, mas é importante colocar tudo no contexto e apreciar as melhores coisas que cada período tem a oferecer. Cada banda tem sua própria história. Tivemos a sorte de crescer numa época em que a invenção, a experimentação, o estilo e a inovação foram aplaudidos. Era uma cultura em que à preferência era para aqueles que se destacassem na multidão, em vez de estarem nela. Artistas eram musicalmente aventureiros, menos impulsionados pelo comércio, e seu principal objetivo era criar uma música extraordinária. Se você passou pelo sucesso comercial, a fama era um subproduto, e não uma prioridade. Músicas singulares e excêntricas muitas vezes misturadas nas paradas tradicionais. O público foi de mente aberta, e havia uma verdadeira apreciação pelas ideias e a imaginação do momento.

A única coisa que permanece tão verdadeira atualmente como na década de oitenta: Embora os que fossem adolescentes ou estivessem com seus 20 anos tivessem um vocabulário musical limitado, estes continuam sendo a fonte chave para a mudança na música. Possivelmente, é a energia juvenil, a arrogância, uma crença cega de que estão certos. Ou talvez seja algo verdadeiramente intuitivo o qual aprenderam por estudarem bem de perto um microcosmo de músicas ecléticas do passado e do presente. Para nós, quando começamos o Duran Duran, estávamos absolutamente convencidos de que estávamos certos. Nosso som seria o futuro. Talvez essa seja a verdade para todos os artistas jovens. Se você não acreditar em si mesmo, ninguém mais o fará.
  
                                                                                                                   NR, Londres, 2013


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Informações importantes: 

1. CBGB = sigla do extinto clube em Nova York na década de 70, o qual voltou a funcionar em 2012. Saiba mais:  http://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2012/05/cbgb-clube-berco-do-punk-voltara-fazer-barulho-em-nova-york.html


2. Caixa de Pandora = Pandora foi enviada para Epimeteu, que já tinha sido alertado por seu irmão a não aceitar nada dos deuses. Ele, por “ver sempre depois”, agiu de forma precipitada e ficou encantado com a bela Pandora. Ela chegou trazendo uma caixa (não era necessariamente uma caixa, mas um jarro) fechada, um presente de casamento para Epimeteu.
Epimeteu pediu para Pandora não abrir caixa, mas, tomada pela curiosidade, não resistiu. Ao abrir a caixa na frente de seu marido, Pandora liberou todos os males que até hoje afligem a humanidade, como os desentendimentos, as guerras e as doenças. Ela ainda tentou fechar a caixa, mas só conseguiu prender a esperança.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

PREFÁCIO DE NICK RHODES NO LIVRO MAD WORLD

TEXTO ORIGINAL: MAD WORLD BOOK - PREFÁCIO - PARTE 01

AUTORES: LORI MAJEWSKI E JONATHAN BERNSTEIN


TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ







Os anos setenta foram um período notável para a música moderna, produzindo uma enorme diversidade de artistas com vários gêneros. O Rock foi dividido em subcategorias: progressivo, glam, heavy metal, hard rock e art rock. Durante uma década, estranhamente, esses sons co-habitavam a mesmas ondas de rádio ao lado do reggae, disco, electro, funk e punk. No final dos anos setenta, o hip-hop e o rap tinham começado a surgir. Não havia regras, mas de alguma forma, ter uma identidade única foi um requisito, e até mesmo os artistas seguiram uma tendência invariavelmente as quais esculpiram as suas próprias personalidades. Tudo era feito de forma artesanal: analógico, sem computadores, e nenhum ajuste digital para a voz.

Minha vertente do rock era o glam, onde Bowie. T. rex, Roxy Music, Sparks, and Cockney Rebel foram responsáveis pela trilha sonora da minha juventude. Cada um tinha um som cativante, individualmente e juntos contaram a estória que eu queria ouvir através desses tempos na Grã-Bretanha. Outros garotos na escola estavam perdidos em uma névoa de Pink Floyd e Genesis, ou estavam na fila sem fim para garantir ingressos do Led Zeppelin. Todos éramos  membros de diferentes facções, mas onde quer que pertencíamos, a música era inspiradora. Foi uma voz importante na nossa cultura, um meio para a nossa geração expressar a sua singularidade.

Em 1976, de repente, tudo o mais parecia ultrapassado. O Punk estourou por toda parte invadindo todas as regiões. Ele transformou a maneira como éramos. Foi uma revelação, um aumento sem precedentes de energia, mas também acabou rápido. Foi a partir dessas cinzas que a música da década seguinte estava para surgir. Bandas como The Police, The Cure, e Siouxie and the Banshees já havia estabelecido seu próprio som e foram capazes de conduzir suavemente aos anos oitenta. Adam and the Ants remodelou e fez a transição. Generation X não fez - embora Billy Idol tivesse ressurgido como um artista solo em 1981.

No pós-punk, houve resultados inesperados. Estar em uma banda, agora parecia surpreendentemente possível; os obstáculos foram removidos. Tudo era mais acessível. Gravadoras Indie estavam prosperando. Pequenas boates foram surgindo em cada cidade. A imprensa musical estava ativamente procurando o próximo som. Havia até mesmo oportunidades de tocar no rádio tarde da noite. Atitude e ideias tinham derrubado o virtuosismo musical. Apenas alguns anos antes, quando superstars eram intocáveis​​, nada disto teriam sido atingidos.

A tecnologia foi avançando rapidamente, e o sintetizador estava finalmente acessível, resultando em um fluxo de artistas que integrou o estilo  eletrônico em seu som orgânico. Gary Numan, Ultravox, e Japan estão entre os que conectaram as décadas. The Human League se tornou um das primeiras bandas puramente eletrônica da Grã Bretanha, e Joy Division uniu o punk, sintetizadores e as batidas para abrir caminho, o caminho para tudo o que viria na sequencia, através da névoa deste período, uma nova onda de bandas tinham nascido e tramavam sua entrada triunfal. Aqueles se que materializaram incluo U2, Depeche Mode, Spandau Ballet, Culture Club, Tears For Fears, The Smiths e Duran Duran. Enquanto cada um de nós tinha sons e visões totalmente distintos, havia um fio condutor em comum: Todos nós tínhamos experiência de vida no Reino Unido durante os anos setenta, sob o mesmo céu cinzento, suportando a turbulência política e a agitação social. Eram diferentes reflexões de pontos de vista semelhantes, reacionários ao nosso redor. Alguns escolheram expressar a escuridão, outros olhavam em direção à luz. No caso do Duran Duran, nós tentado encontrar um equilíbrio entre os dois. Queríamos levantar o ânimo das pessoas, ao invés de lutar contra a miséria com a miséria. Se você se limita a preto e branco, você pode criar algumas belas imagens, mas às vezes nós queríamos simplesmente usar por completo, o colorido na tela.


Embora, por um período de dois anos, eu estivesse aficionado pelo punk, foi em 1977 que descobriu decentemente a música eletrônica via Kraftwerk, que provou ser uma inspiração duradoura. Mais tarde nesse ano, também ouvi a canção "I Feel Love", de Donna Summer, e isso teve uma influência profunda sobre a forma como eu percebia a música a partir desse ponto. Além disso, ela me levou em direção a uma maior valorização do Disco; agora o Chic estava ao lado de Clash em minha coleção de vinil. Estes elementos, fundiram-se com muitas outras referências estilísticas, formaram a base para o Duran Duran: a energia crua do punk, ritmos da discoteca, as batidas do eletrônico, e o estilo do Glam Rock, que já estava profundamente enraizado em nossa consciência. Era o manifesto de uma banda que finalmente definiu suas características e os distinguem de seus contemporâneos. De um modo geral, os artistas que surgiram ao longo deste período, tomando as suas influências a partir do mesmo conjunto de antecessores musicais. No entanto, não há dúvida de que, se todos os membros dessas bandas se reunissem, as opiniões sobre os méritos de tais artistas iriam variar enormemente. Dito isso, estou extremamente confiante de que haveria uma exceção: Concordamos de maneira unânime que David Bowie foi a influência fundamental comum em todos os nossos estilos musicais coletivos.

PREFÁCIO DE NICK RHODES NO LIVRO MAD WORLD

TEXTO ORIGINAL: MAD WORLD BOOK - PREFÁCIO - PARTE 01

AUTORES: LORI MAJEWSKI E JONATHAN BERNSTEIN


TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ







Os anos setenta foram um período notável para a música moderna, produzindo uma enorme diversidade de artistas com vários gêneros. O Rock foi dividido em subcategorias: progressivo, glam, heavy metal, hard rock e art rock. Durante uma década, estranhamente, esses sons co-habitavam a mesmas ondas de rádio ao lado do reggae, disco, electro, funk e punk. No final dos anos setenta, o hip-hop e o rap tinham começado a surgir. Não havia regras, mas de alguma forma, ter uma identidade única foi um requisito, e até mesmo os artistas seguiram uma tendência invariavelmente as quais esculpiram as suas próprias personalidades. Tudo era feito de forma artesanal: analógico, sem computadores, e nenhum ajuste digital para a voz.

Minha vertente do rock era o glam, onde Bowie. T. rex, Roxy Music, Sparks, and Cockney Rebel foram responsáveis pela trilha sonora da minha juventude. Cada um tinha um som cativante, individualmente e juntos contaram a estória que eu queria ouvir através desses tempos na Grã-Bretanha. Outros garotos na escola estavam perdidos em uma névoa de Pink Floyd e Genesis, ou estavam na fila sem fim para garantir ingressos do Led Zeppelin. Todos éramos  membros de diferentes facções, mas onde quer que pertencíamos, a música era inspiradora. Foi uma voz importante na nossa cultura, um meio para a nossa geração expressar a sua singularidade.

Em 1976, de repente, tudo o mais parecia ultrapassado. O Punk estourou por toda parte invadindo todas as regiões. Ele transformou a maneira como éramos. Foi uma revelação, um aumento sem precedentes de energia, mas também acabou rápido. Foi a partir dessas cinzas que a música da década seguinte estava para surgir. Bandas como The Police, The Cure, e Siouxie and the Banshees já havia estabelecido seu próprio som e foram capazes de conduzir suavemente aos anos oitenta. Adam and the Ants remodelou e fez a transição. Generation X não fez - embora Billy Idol tivesse ressurgido como um artista solo em 1981.

No pós-punk, houve resultados inesperados. Estar em uma banda, agora parecia surpreendentemente possível; os obstáculos foram removidos. Tudo era mais acessível. Gravadoras Indie estavam prosperando. Pequenas boates foram surgindo em cada cidade. A imprensa musical estava ativamente procurando o próximo som. Havia até mesmo oportunidades de tocar no rádio tarde da noite. Atitude e ideias tinham derrubado o virtuosismo musical. Apenas alguns anos antes, quando superstars eram intocáveis​​, nada disto teriam sido atingidos.

A tecnologia foi avançando rapidamente, e o sintetizador estava finalmente acessível, resultando em um fluxo de artistas que integrou o estilo  eletrônico em seu som orgânico. Gary Numan, Ultravox, e Japan estão entre os que conectaram as décadas. The Human League se tornou um das primeiras bandas puramente eletrônica da Grã Bretanha, e Joy Division uniu o punk, sintetizadores e as batidas para abrir caminho, o caminho para tudo o que viria na sequencia, através da névoa deste período, uma nova onda de bandas tinham nascido e tramavam sua entrada triunfal. Aqueles se que materializaram incluo U2, Depeche Mode, Spandau Ballet, Culture Club, Tears For Fears, The Smiths e Duran Duran. Enquanto cada um de nós tinha sons e visões totalmente distintos, havia um fio condutor em comum: Todos nós tínhamos experiência de vida no Reino Unido durante os anos setenta, sob o mesmo céu cinzento, suportando a turbulência política e a agitação social. Eram diferentes reflexões de pontos de vista semelhantes, reacionários ao nosso redor. Alguns escolheram expressar a escuridão, outros olhavam em direção à luz. No caso do Duran Duran, nós tentado encontrar um equilíbrio entre os dois. Queríamos levantar o ânimo das pessoas, ao invés de lutar contra a miséria com a miséria. Se você se limita a preto e branco, você pode criar algumas belas imagens, mas às vezes nós queríamos simplesmente usar por completo, o colorido na tela.


Embora, por um período de dois anos, eu estivesse aficionado pelo punk, foi em 1977 que descobriu decentemente a música eletrônica via Kraftwerk, que provou ser uma inspiração duradoura. Mais tarde nesse ano, também ouvi a canção "I Feel Love", de Donna Summer, e isso teve uma influência profunda sobre a forma como eu percebia a música a partir desse ponto. Além disso, ela me levou em direção a uma maior valorização do Disco; agora o Chic estava ao lado de Clash em minha coleção de vinil. Estes elementos, fundiram-se com muitas outras referências estilísticas, formaram a base para o Duran Duran: a energia crua do punk, ritmos da discoteca, as batidas do eletrônico, e o estilo do Glam Rock, que já estava profundamente enraizado em nossa consciência. Era o manifesto de uma banda que finalmente definiu suas características e os distinguem de seus contemporâneos. De um modo geral, os artistas que surgiram ao longo deste período, tomando as suas influências a partir do mesmo conjunto de antecessores musicais. No entanto, não há dúvida de que, se todos os membros dessas bandas se reunissem, as opiniões sobre os méritos de tais artistas iriam variar enormemente. Dito isso, estou extremamente confiante de que haveria uma exceção: Concordamos de maneira unânime que David Bowie foi a influência fundamental comum em todos os nossos estilos musicais coletivos.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Dirigido por DAVID LYNCH o show do Duran Duran será exibido nos cinemas, somente uma única noite em 10 de setembro.


TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


13 de agosto de 2014


Screenvision e a Phase 4 Films trazem 'Duran Duran Unstaged' para mais de 300 Cinemas nacionais.


Los Angeles, CA - 13 de agosto de 2014 - A banda icônica britânica de rock Duran Duran vai invadir os cinemas norte-americanos na quarta-feira, dia 10 de setembro em uma única noite de exibição do filme Duran Duran: Unstaged. Este filme mostra o show da banda no Teatro Mayan em Los Angeles, que fez parte da série de concertos para o American Express Unstaged em comemoração ao album e tour da banda denominado All you need is now. Screenvision em associação com a Phase 4 Films irá exibir o filme em mais de 300 localidades.

Unstaged foi dirigido pelo premiado cineasta David Lynch como parte da American Express Unstaged ele também dirigiu (The Elephant Man, Blue Velvet, and Mulholland Drive). Conhecido por seu estilo cinematográfico único que combina magistralmente o design do imaginário e extraordinário, Lynch registrou a apresentação da banda de forma inovadora e criativa que dará aos fãs uma deslumbrante experiência visual nos cinemas. Quando foi originalmente filmado, o diretor sobrepôs camadas de imagens as quais ele havia criado antes do show (atuação ao vivo, a animação, os efeitos especiais, etc) esses elementos foram colocados durante a apresentação da banda ao vivo. A técnica criou um evento ocular diferente de tudo já visto antes. Entre os convidados especiais estão Gerard Way (My Chemical Romance), Beth Ditto (Fofoca), Kelis e o colaborador de longa data, Mark Ronson.
Clique aqui para assistir o trailer recentemente criado e idealizado por David Lynch. Depois da apresentação ao vivo, David Lynch voltou ao estúdio com a finalidade de recriar a magia que aconteceu durante o show e reeditando o filme – assistindo-o novamente enquanto ele recriava pela segunda vez, retrabalhando a sobreposição de imagens para criar uma nova edição do diretor. O Duran Duran também remixou o áudio para este lançamento nos cinemas.

Os ingressos estarão à venda na sexta-feira, 15 de agosto. Clique aqui para informações ao comprar os ingressos. Esta será sem dúvida uma festa para os olhos e os ouvidos na tela grande a qual você não vai querer perder.

O filme apresenta todos os quatro membros originais do Duran Duran: Simon Le Bon, Nick Rhodes, John Taylor e Roger Taylor. Após o anúncio, os ingressos para o show do Duran Duran no Teatro Mayan esgotaram em menos de cinco minutos.

"Estamos todos muito orgulhosos de ter trabalhado em parceria com o lendário David Lynch neste projeto. Foi uma experiência extremamente gratificante e emocionante", disse Simon Le Bon. "Fiquei particularmente encantado com a sequencia do churrasco de salsicha durante a música Come Undone - algo que eu jamais esperei, mas funciona soberbamente!"

"David é um artista visionário, seu trabalho é sempre surpreendente e belamente estranho - por isso foi uma colaboração surreal dos sonhos para nós trabalhar com ele e sermos sujeitos de um dos seus filmes", disse Nick Rhodes. "Quando conversamos pela primeira vez sobre como trabalhar em conjunto, nos unimos por um desejo comum de criar um filme verdadeiramente único ao vivo. Senti-me confiante de que poderia contar com David para evocar algo elegante, experimental, artesanal e inovador. Ele superou todas as nossas expectativas".

O Duran Duran é uma das bandas britânicas mais inovadoras das últimas três décadas. Com mais de 100 milhões de discos vendidos, 30 sucessos no UK Top 20 hits, 18 hits nos EUA, e seis prestigiados 'Lifetime Achievement Awards "de MTVVMAs, the BRITS, o IVOR NOVELLOS, Q Magazine, o Spanish Ondas e um GQ Magazine, o Duran Duran mostrou que ao longo dos anos, continuam a emocionar com o mesmo vigor e entusiasmo venerável de seus discos mais antigos, oferecendo aos fãs antigos as músicas as quais são lembrados e aos novos a amá-los com o impulso criativo capaz de impulsioná-los para a próxima década e além.


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SOBRE a Screenvision

Com sede em Nova York, NY, Screenvision o é líder nacional em publicidade nos cinemas, seja nos saguões de entradas, em promoções e em programas de marketing integrado para os anunciantes nacionais, regionais e locais, prestação de serviços completos de publicidade para cinema de primeira classe, expondo a mais alta qualidade na experiência de ir aos cinemas. A rede de publicidade Screenvision é composta por mais de 14.200 telas em mais de 2.200 locais em todos os 50 estados e 94% de DMA¹ em todo o país; presente em mais de 150 cinemas, incluindo seis das 10 melhores empresas expositoras. Para mais informações: http://www.screenvision.com.


Sobre a PHASE 4 FILMS

A Phase 4 Films (www.phase4films.com) é um dos principais serviços completos de estúdios independentes. Com escritórios em dez cidades os EUA e Canadá, Phase 4 fornece uma gama completa de serviços relacionados com as vendas, marketing, licenciamento e distribuição de filmes, televisão e conteúdo de interesse especial em todos os meios de comunicação no mercado norte-americano. Seu recente lançamento inclui A Night no Velho México, estrelado por Robert Duvall e o documentário de Jay-Z Made in America, dirigido por Ron Howard. Os próximos lançamentos incluem Fort Bliss com Michelle Monaghan e Catch Hell, estrelado e dirigido por Ryan Phillippe. Dedicados às crianças e a etiqueta familiar, ta-da! É uma das marcas mais conhecidas no mercado de entretenimento.
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Informações importantes:
  1. DMA = O Acesso Direto ao Mercado (DMA, na sigla em inglês para Direct Market Access) é um canal de comercialização de ativos que conecta o cliente final, autorizado por sua corretora, ao ambiente eletrônico de negociação da Bolsa. Por esta via, o investidor recebe informações de mercado em tempo real, inclusive o livro de ofertas, e envia suas ordens de compra e venda ao sistema. http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/servicos/solucoes-para-negociacao/acesso-direto-ao-mercado-dma/o-que-e.aspx?idioma=pt-br

domingo, 10 de agosto de 2014

DURAN DURAN APPRECIATION DAY, 2014

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/duran-duran-appreciation-day-2014/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


10 de agosto de 2014    
            
No dia de hoje estamos todos juntos aqui em Londres, em um estúdio de gravação com Nile Rodgers e Mark Ronson, trabalhando em algumas músicas novas para o nosso próximo álbum. A emoção é palpável na sala. Estamos nos preparando para soltar a nossa nova forma de vida na primavera do próximo ano.

Um pouco da última turnê, há mais ou menos dois anos atrás, mas pensamos que poderíamos compartilhar essa lembrança com vocês, datado de 06 de julho de 2012, quando fizemos um show em Thessaloniki, Grécia. Naquela noite era o 40 º aniversário da primeira apresentação de David Bowie quando ele apresentou "Starman" no programa de TV do Reino Unido, "Top of the Pops." Todo mundo na banda se lembrava de ter assistido esse show, e desde então temos admirado muito David Bowie como artista. Assim, poucas horas antes de entrar no palco, decidimos por impulso aprender a tocar "Starman" e incluí-la no set como sendo a nossa própria celebração. É a única vez que já tocamos essa canção, aqui está ...


Feliz Duran Duran Appreciation Day.


Veremos todos vocês em breve,


Simon, Nick, Roger e John


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

MAKING PATTERNS RHYME: UM TRIBUTO AO DURAN DURAN PELA MANIMAL



TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


04 de agosto de 2014

Making Patterns Rhyme: um álbum tributo ao Duran Duran pela Manimal Records está com lançamento programado para 26 de agosto na versão DIGITAL já o em cd será em outubro.


FAIXAS: 


D1:
1. MOBY “RIO”
2. SERVICE BELLS “ANYONE OUT THERE”
3. BELIEFS “SOUND OF THUNDER”
4. WARPAINT “THE CHAUFFEUR”
5. LUXXURY “PLANET EARTH”
6. VERDIGRLS “SECRET OKTOBER”
7. CARINA ROUND (feat. AIDAN HAWKEN) “COME UNDONE”
8. AUSTRA “AMERICAN SCIENCE”
9. THE DEAD LOVERS “WILD BOYS”
10. THE HOLIDAY CROWD “FRIENDS OF MINE”
11. VUM “WINTER MARCHES ON”

D2:
1. LITTLE DRAGON “SAVE A PRAYER”
2. BARBARIAN “LATE BAR”
3. GIRLFRIENDS AND BOYFRIENDS “CARELESS MEMORIES”
4. MERCIES “LONELY IN YOUR NIGHTMARE”
5. HALO CIRCUS “DO YOU BELIEVE IN SHAME?”
6. DARKLANDS “UNION OF THE SNAKE”
7. LOUISE BURNS “LAND”
8. SOKO “GIRLS ON FILM”
9. TRENDS “MY OWN WAY”
10 LEWIS AND CLARKE “THE SEVENTH STRANGER”
11. MOBY “RIO” (Ballad Version)



Baseado no selo indie de LA o qual trouxe Bat for Lashes, Warpaint e o tributo a Bowie em 2010 (o qual teve brilhante cover do Duran Duran para “Boys Keep Swinging”, juntamente com Carla Bruni, Edward Sharpe, entre outros), por muito tempo tem-se prometido um álbum tributo ao  Duran Duran, apropriadamente intitulado de Making Patterns Rhyme.

A Manimal foi estrategicamente escolhida por ter artistas indie de vanguarda que buscaram a  fundo as relíquias no catálogo do Duran, selecionadas dos album cuts¹ e B-Sides, em vez dos sucessos mundiais os quais o Duran Duran é conhecido. Como fundador do selo Paul Beahan expôs em seu manifesto aos artistas convidados que participaram neste projeto:

"O Duran Duran começou como um grupo de garotos estudantes de escola de arte, os quais estavam no meio da cena pós-punk do Reino Unido. A única diferença entre o Duran Duran e bandas como The Cure ou Wire é que o Duran presenciou a cena disco em sua essência artística, bem como o início do punk britânico  e o art-rock, sendo assim criou uma mistura de seus próprios estilos, batidas dançantes e ritmos. Em minha opinião as letras de Simon estão no mesmo patamar de artistas reverenciados como Gang Of Four, The Fall e The Clash. Sua música incrível foi muito ofuscada pelo enorme estrelato precoce. O Duran para mim será sempre a banda de post-punk, que introduziu os americanos a nova onda britânica e fez uma marca dominante da música na década de 1980. "

Todo o valor arrecadado será revertido para a Anistia Internacional.


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Observações importantes:
  1. album cuts = Definição para uma música que é encontrada exclusivamente em um álbum e nunca foi lançada como single. http://www.urbandictionary.com/define.php?term=Album%20Cut

domingo, 3 de agosto de 2014

ESPAÇO MENSAL DO COLECIONADOR: JULHO DE 2014

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/duran-duran-collectors-corner-first-33rpm-33-years-ago/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


17 de julho de 2014

O primeiro 33 rpm há 33 anos atrás.


“Há exatos 33 anos o Duran Duran lançava seu primeiro álbum; críticos e fãs igualmente elogiaram o álbum com All Music Guide dizendo mais tarde “,a estréia do Duran Duran uniu artisticamente elementos sonoros e estéticos do movimento em ascendência, o new romantic, sendo os ele os precursores."






poster promocional



























O álbum original foi gravado em vários estúdios londrinos entre os anos de  1980 e 1981. A banda também gravou outras faixas que não foram incluídas no álbum, como "Late Bar", "Khanada", "Faster Than Light" e um cover da canção de David Bowie "Fame". Essas faixas foram utilizadas como b-sides em singles e são ainda são as favoritas entre os fãs.

O album DURAN DURAN continha singles de sucesso como: ("Planet Earth", "Careless Memories" e "Girls on Film") e as favoritas dos fãs "Friends of Mine", "Sound of Thunder" e "Anyone Out There". Este álbum alcançou o top 5 britânico rapidamente e permaneceu na lista de Top 100 do Reino Unido por mais de dois anos. O sucesso da banda não se limitou ao Reino Unido,  o álbum foi um enorme sucesso na Austrália e Nova Zelândia.

Fin Costello, o fotógrafo responsável pela foto que consta na capa do álbum de 1981, lembra que a sessão de fotos aconteceu em uma garagem de vendas de carros antigos, denominada Paradise Garage, em Fulham, em abril de 1981. "A idéia foi associar o estilo da banda com o estilo de design do Art Deco , usando o carro De La Hey  caracterizado como um adereço. Ocorreu uma grande tempestade naquele dia ocasionando a falta de energia elétrica e de aquecedor no local. Todos os elementos em uma única foto pareciam um fiasco, mas foram o suficiente para o designer obter uma foto para a capa."


O design da capa, produzida por Marcolm Garrett da Assorted iMaGes, tornou-se parte de uma obra de arte.  O álbum lançado em todo o mundo foi bastante fiel à versão original do Reino Unido. No entanto, se você olhar de perto, verá algumas diferenças, principalmente nas barras coloridas. Enquanto a primeira edição inglesa e francesa tinham as barras  folhadas em prata, em outros países estas barras estavam em tons de cinza. Em Portugal, por exemplo, não existe menos que cinco versões diferentes, com pequenas variações de cor. As impressões atuais nos vinis revelam o país de origem.



As faixas que constam no lançamento nos EUA em 1981 no selo Harvest foram um pouco diferente do lançamento no Reino Unido; "To The Shore" foi substituída pela Night version de “Planet Earth”. Desta forma, o álbum foi relançado em 1983 nos Estados Unidos para dar ênfase aos sucessos da banda; houve três grandes lançamentos diferentes entre 1981 e 1983: “To The Shore” foi tirada, dando lugar para uma nova faixa denominada “Is There Something I Should Know” e a versão normal de “Planet Earth” foi recuperada. 

Além disso, a capa era completamente diferente, dando lugar a uma foto recente da banda, com cores e gráficos novos.  Esta versão de 83 também foi lançada no Canadá, Japão, México, Taiwan e África do Sul. Incluindo a versão original de 1981, o LP de estréia foi lançado em pelo menos 30 países em todo o mundo!

Se por um lado o álbum DURAN DURAN  teve novo design no relançamento em alguns países, em outros manteve o design original. No entanto, na Venezuela, houve uma variação interessante do original: uma capa dobrável com encarte. Outros lançamentos na América do Sul tinham uma contra capa em preto e branco, como os argentinos e uruguaios.

lançamentos de 1983

lançamemto na Argentina em 1981

Ao longo das décadas aconteceram inúmeras reedições. O lançamento em 2010 fez um grande sucesso entre os fãs, já que continha o álbum, b-sides e as Night Versions, mas também muitas versões demo. O conjunto é composto de 3 CDs o qual inclui também um DVD, um mini-poster e cinco fotos em formato de cartão.


lançamento de 2010


Uma gama infinita do álbum de estréia da banda é uma grande dádiva para os colecionadores! Escolha um de sua coleção, dê uma olhada e volte no tempo!


Criado por Peter Brinkhof / Editado por Katy Krassner / Imagens por Peter Brinkhof & Derek Supryka