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segunda-feira, 16 de março de 2015

ESPAÇO MENSAL DO COLECIONADOR, JANEIRO DE 2015

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2015/duran-durans-monthly-collectors-corner-january-2015/

TRADUZIDO POR: DIANA DA CRUZ


22 de janeiro de 2015


Save your prayers¹

A música "Save A Prayer" Duran Duran foi lançada mundialmente em agosto de 1982. No entanto, devido à popularidade do vídeo na MTV, a canção foi re-lançada com uma versão ao vivo em 1985. Este mês marca os 30 anos desde o seu lançamento, e como ela é uma das baladas mais significativas por Duran Duran, estamos colocando em pauta no Espaço do Colecionador deste mês!

Em janeiro de 1985 "Save a Prayer" foi relançada comercialmente no Japão, Canadá, nos EUA e Europa; o single no formato em vinil tinha tanto a versão ao vivo do álbum ARENA e a versão original de 1982 do álbum RIO.

O novo single tinha o típico logo do álbum ARENA na capa com fotos de estúdio tiradas por Francesco Scavullo e uma foto ao vivo tirada por Denis O'Regan. A gravação ao vivo da canção não a diminuiu em popularidade, chegando ao 16º lugar na lista da Billboard Hot 100 nos Estados Unidos.







O compacto europeu de 7" polegadas havia com uma versão especial editada de 1982 com a versão ao vivo de “Careless Memories" do álbum ARENA como sendo um lado B. Se você quiser ter uma coleção completa, você deve querer ir em busca de uma cópia dos escassos vinis promocionais de 7 polegadas da Argentina e das Filipinas (pois ambos contêm a versão completa ao vivo).




Dando uma olhada mais de perto nos singles lançados na versão de 12 polegadas, há algumas informações que merecem destaque: somente os vinis promocionais americanos contêm as versões na íntegra de “Save a Prayer” do álbum RIO de 1982 e do ARENA de 1984, juntamente com as duas versões editadas que estão no compacto de 7 polegadas.

O lançamento europeu é o mesmo que o alemão, com a versão na íntegra de "Save a Prayer" do álbum RIO e as versões na íntegra de "Save a Prayer" e "Careless Memories" do álbum ARENA.

Você não precisa de uma visão de raio-X para ver a diferença entre a capa do álbum europeu e alemão: a versão européia tem algumas partes do texto impressas na cor rosa, enquanto a versão alemã tem este texto impresso na cor branca.


A versão grega de 12 polegadas é algo muito especial. A gravadora EMI na Grécia lançou uma tote bag² especial contendo cinco vinis de 12 polegadas: “Planet Earth", "Girls on Film" (o único lançamento contendo a versão instrumental),"The Reflex", "The Wild Boys" e "Save a Prayer”. O estranho sobre o lançamento de “Save A Prayer” neste formato é que, embora a capa seja no estilo ARENA versão alemã, na verdade contém a versão original do álbum RIO de 1982 e ainda o extended remix³ de “Hold Back The Rain”. Realmente para colecionar.




Agora que já colocamos em pauta uma das baladas favoritas dos fãs do Duran Duran de todos os tempos, está na hora de acender o seu isqueiro ou ligue o seu celular, segure-o acima de sua cabeça e coloque para tocar a sua versão favorita de "Save A Prayer"!



Criado por Peter Brinkhof / Editado por Katy Krassner / Imagens de Peter Brinkhof e Derek Supryka



Informações importantes:

  1. Save your prayers: “Guarde suas orações” menção ao título da música Save a Prayer.
  2. Tote bag: é uma bolsa com alças e aberta na parte superior. Também conhecida como bolsa-sacola. Fonte: Cambridge Dictionary of American English For Speakers of Portuguese.
  3. Extended remix: versão com maior duração, geralmente encontrados nos vinis de 12 polegadas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Single

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

ESPAÇO MENSAL DO COLECIONADOR

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/september-collectors-corner/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ

18 de setembro de 2014




Junte-se a festividade de "Carnival"!


No final do verão 1982, a EMI tinha algumas ideias sobre como aumentar as vendas de RIO, originalmente lançado em maio do mesmo ano. A MTV mania estava apenas começando, e era o momento certo. Parte do seu plano era incluir os remixes de David Kershenbaum para um EP. O resultado, CARNIVAL, o qual foi lançado em setembro de 1982 em apenas três grandes territórios, os quais serão descritos a seguir. Isso já fez deste EP algo colacionável! Olhando mais de perto, muitos tomaram nota de que todos os três EPs de CARNIVAL têm músicas e capas diferentes. Algo raro para colecionar!

Curiosamente, o CARNIVAL não conseguiu um lançamento no Reino Unido, no entanto, ele foi lançado na Espanha e na Holanda, para distribuição em toda a Europa. À primeira vista, a única diferença entre estes dois lançamentos é a tradução dos títulos das músicas e o nome ('Carnaval') na capa da versão espanhola. Se você ouvir as faixas da versão espanhola, no entanto, você descobrirá que a versão de "Rio" é, na verdade, a versão “parte 1” em vez de ser a “Night Version” que foi lançada na versão holandesa.

Colecionadores também saberão que existe uma versão holandesa com uma capa com erro de impressão a qual é muito difícil de encontrar. Esta capa menciona "Hold Back The Rain" em vez de "Planet Earth" – caso você possua esta versão, então você é o dono deste tesouro!

Lista das músicas do vinil Holandês / Espanhol:
1.         Hungry Like The Wolf (Night Version) – 5.12
2.         Rio (Night Version) – 6.36 (Espanhol possui a “Parte 1” versão de 5:10)
3.         Planet Earth (Night Version) – 6.20
4.         Girls On Film (Night Version) – 5.45 (um pouco mais longa do que a versão do vinil de 12 polegadas)




Para os lançamentos nos EUA e Canadá de CARNIVAL pela Capitol Records foram usados os remixes de Kershenbaum de "My Own Way" e "Hold Back The Rain", porém "Rio" não foi inclusa.

Lista das músicas do vinil Americano/ Canadense
1.         Hungry Like The Wolf (Night Version) – 5.12
2.         Girls On Film (Night Version) – 5.26
3.         Hold Back The Rain (Carnival Remix) – 7.00
4.         My Own Way (Carnival Remix) – 4.29




A terceira versão de "Carnival" foi lançada no Japão e em Taiwan. Mais uma vez, a lista de músicas é diferente; nenhuma música do álbum de estreia do Duran Duran foi usada, pois  ​​como estes já haviam sido inclusos em seu primeiro EP japonês "NITE ROMANTICS". Talvez a melhor característica desta versão, junto à capa e encarte muito atraentes está um remix de “New Religion” o favorito de todos os tempos entre os fãs.  Esta versão não estava disponível fora do Japão até o lançamento do CD duplo “Strange Behaviour” em 1999. Embora na capa da versão japonesa mencione que a parte II de "Rio" é destaque, na verdade é o total da versão de 7 polegadas. Diz à lenda que usaram a matriz errada para esta faixa.

Lista das músicas no vinil Japonês/ Taiwan:
1.       Rio (Part II)* – 5.02 (*na verdade a versão completa do vinil de 7 polegadas 5:02)
2.         Hold Back The Rain (Re-mix / Carnival Remix) – 7.00
3.         My Own Way (Night Version) – 6.34
4.         Hungry Like The Wolf (Night Version) – 5.12
5.         New Religion (Carnival Remix) – 5.13



Caso tenha uma conta no Spotify, Ouça aqui a versão remix de "New Religion" no álbum CARNIVAL.

Sugerimos que dê uma olhada no seu vinil CARNIVAL e nos diga qual o seu remix favorito!


Criado por Peter Brinkhof / Editado por Katy Krassner / Imagens por Peter Brinkhof

quarta-feira, 11 de junho de 2014

ESPAÇO MENSAL DO COLECIONADOR : MAIO DE 2014

POSTAGEM ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/duran-duran-monthly-collectors-corner-may-2014/

22 de maio de 2014

TRADUÇÃO:  DIANA DA CRUZ


Um dos itens mais reverenciados pelos colecionadores em todo o mundo é um autêntico Prêmio de Certificação de Vendas, também conhecido como Disco de Ouro ou de Platina. Estes prêmios são produzidos em pequena quantidade, e devido à raridade tornam-se muito raros quando vendidos no mercado livre.

Rio - EUA


Existem dois tipos principais. O primeiro é um prêmio que é apresentado por uma associação comercial da indústria musical. Alguns dos países mais populares para essas organizações são os EUA (RIAA), Grã-Bretanha (BPI), Canadá (CRIA), Austrália (ARIA), Alemanha (BVMI) e Japão (RIAJ). Quando um artista vende certo número de unidades, são elegíveis para um prêmio que corresponde a esse número. Os prêmios mais comuns são ouro, platina e, nos Estados Unidos o de diamante. Ao longo dos anos, a quantidade necessária para se conseguir estes prêmios mudou.


Para Andy Taylor em reconhecimento a excelente vendagem de "Wild Boys" - Toshiba EMI 



O segundo tipo de prêmio que comumente vemos é denominado como prêmio “da casa”. Esses eram mais baratos e mais fáceis de fabricar do que as de organizações profissionais, e seriam dados por uma empresa como a EMI aos seus empregados e outras pessoas que ajudaram com o sucesso de um lançamento, como distribuidores, vendedores, pessoal do marketing, outros artistas que trabalharam no lançamento e mídia influentes.


Austrália - Seven and the ragged tiger - Radio 10 - Dezembro de 1983


Ao coletar esse “Awards”, há uma escala do que é considerado o mais desejável. No topo está um prêmio apresentado à própria banda, seguido pela administração da banda e colaboradores mais próximos. Isto pode incluir produtores, engenheiros e outras pessoas-chave que trabalharam no álbum. De menor importância são prêmios concedidos a funcionários da gravadora, rádio, meios de comunicação e outras pessoas consideradas como tendo dado algo significativo para o sucesso deste projeto.


 Austrália - primeiro album - Michael Berrow -  1982


Devido à raridade destes prêmios, há um lado obscuro para coletá-los. Há muitas falsificações e falsificadores, portanto os colecionadores devem estar bem atentos - e diligente - para garantir que adquiram artigos que são genuínos. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo em sua jornada ao comprar  um prêmio genuíno para sua coleção:

O prêmio será sempre apresentado a alguém em particular. Os primeiros prêmios do Duran nos EUA e Canadá foram apresentados à banda sob o nome DURAN DURAN. A maioria dos prêmios recebidos mais tarde foi feita para os membros da banda, o que faz manter o controle deles muito mais fácil.



Canadá - RIO - março de 1983
De ASCAP para SIMON LE BON - 1984




















Prêmio também irá conter o nome completo da gravadora e o nome completo do lançamento que está sendo certificado. Desde 1985, prêmios apresentados pela RIAA nos EUA tinham um holograma sobre eles, o que inclui qualquer prêmio do Duran desde NOTORIOUS.


THANK YOU - 1995


Por fim, uma das principais formas de garantir que o seu prêmio é genuíno seria acompanhar a procedência do mesmo, uma vez que foi emitido. Se você tem essas informações, isso significa que ele é autêntico. Um exemplo disso, quando um prêmio foi doado pela banda para uma instituição de caridade e depois vendido. Com toda a documentação de venda o comprador teria forte indício que o produto é genuíno e você poderia sentir-se seguro pelo o que está adquirindo.


Decade 1990 - CAPITOL RECORDS


Se você joga suas cartas de forma certa, o prêmio possivelmente pode ser seu!


Criado por Derek Supryka / Editado por Katy Krassner / Imagens por Derek Supryka, Peter Brinkhof, Frank Vermeer, TIM PD Bodfish & Julie Forsyth.









quarta-feira, 21 de maio de 2014

Bonus Track! Mark Ronson FOI POR TODA SUA VIDA UM FÃ DO DURAN DURAN

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/?s=mark+ronson&cat=5

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ



14 de maio de 2014 


Nota do editor Lori Majewski: Qualquer um que me conhece sabe que eu sou um Duranie obstinado. E se você realmente me conhece, você provavelmente está ciente de que eu editei um fanzine relembrando os dias do Duran Duran, Too Much Information: o Definitive Duranzine. Entrevistar Mark Ronson para Mad World me lembra dos meus anos de formação em jornalismo, quando eu perseguia muitas celebridades apenas para perguntar-lhes sobre suas músicas favoritas do Duran Duran, membros e memórias. Alguns, como Jared Leto, que franziu a testa e disse: "Não podemos falar sobre Nirvana em vez disso?" Outros, como Claudia Schiffer e Trent Reznor, foram felizmente obrigados. Mark Ronson pertence a esse segundo grupo. Quando liguei de casa para ele, tivemos uma conversa entre fãs companheiros. O que se segue é uma "versão estendida" das citações de Mark que apareceram em nosso livro...



MAD WORLD: Quais são as suas primeiras lembranças do Duran Duran?

Mark Ronson: Eu estava na quarta série e nos inscrevemos para que pudéssemos tocar "Wild Boys" no show de talentos. Eu designei a todos suas funções, e ensaiamos juntos duas vezes, nunca com toda a banda na mesma sala. Pensávamos tudo ia dar certo, mas foi um desastre. O saxofonista saiu e estava tocando a música tema de Fame. Voltamos para a sala de aula depois, e o professor acabou conosco: "Vocês são uma vergonha! "Eu não sei como  tivemos a audácia de pensar que iríamos ser aceitos. Sorte que éramos os mais velhos da turma na escola, então, pelo menos, não haveria crianças que pudessem jogar coisas em nós. Além disso, meu padrasto estava no Foreigner, desta forma, ele tinha muitos amigos os quais eram estrelas do rock’ n’ roll. Lembro-me de uma noite que me disseram que John Taylor estava chegando, minha irmã gêmea e eu ficamos atordoados devido ao sono, pois estávamos tentando ficar acordado até tarde para vê-lo. Tenho certeza de eu tinha poucos pôsteres na parede.



MW: Como a banda influenciou no seu trabalho?

MR: Há certas músicas que você ama quando você é jovem, na verdade, você não precisa explicá-las; elas são apenas músicas pop de boa qualidade. E depois há as coisas que realmente são emocionantes, por exemplo, agora me encontro com a maioria deles, quando olho para trás, posso entender como eles me influenciaram. Acho que a principal coisa com Duran Duran foi que eles tinham uma sonoridade muito próxima do Chic. Há um incrível mash-up¹ feito por alguém e postado no You Tube onde "Le Freak" e "Girls On Film" se complementam. Eles têm a mesma sintonia! Isso mostra como de fato John foi influenciado por Bernard Edwards. Quero dizer, uma coisa é ser influenciado, outra é a capacidade de conseguir evocar o espírito da sonoridade. Há um monte de pessoas que são influenciadas por Jimi Hendrix, que tocam guitarra, mas existe poucas pessoas que podem fazer você pensar nele enquanto tocam. John e Roger trouxeram a tona o que há no Chic com Bernard Edwards e Tony Thompson.




MW: Houve uma avalanche de artistas new-wave interessantes nos anos 80. O que distingue o Duran Duran dos demais grupos desta época?

MR: Eles tinham as melhores músicas. Outras coisas definitivamente os ajudaram - sem dúvida eles tinham o melhor visual – porém isso somente reforçou essa ideia. Eles podiam tocar seus instrumentos. John é o único que é um grande obstinado fã de música, que estava empurrando-os, dizendo: "Tudo bem, temos que ser grandes e soar progressivos", Nick é o cérebro conceitual, Simon tinha essas melodias incríveis e uma voz tão singular e Roger é um dos maiores bateristas com agilidade e ritmo, com quem já gravei. Infelizmente, eu nunca cheguei a trabalhar com Andy; encontramos-nos (em 2012) e saímos algumas vezes, mas essa foi a primeira vez que eu o conheci.



MW: Você produziu o álbum do Duran Duran em 2011, All You Need is Now. O que você achou de trabalhar com seus ídolos?


MR: Eles são muito progressivos. Todos na banda estão sintonizados na música atual, música progressiva de verdade. Você poderia falar com John por 45 minutos sobre uma mixtape² de Diplo³. Ele é muito atento e ligado com o que está acontecendo. Isso é bastante evidente devido ao fato das pessoas com quem eles trabalharam nos últimos 10 ou 12 anos: Dallas Austin, Timbaland e Justin Timberlake.



MW: Mas foi você quem os guiou em direção a suas raízes new-wave e estilo de tocar no álbum Rio.

MR: Talvez de uma maneira um pouco egoísta, eu – e a maioria das pessoas ao meu redor, sendo músicos ou amigos fãs incondicionais - apenas queriam que cada um do Duran Duran pudesse reproduzir sua própria identidade. Eu (tinha) de abordar esse assunto com eles, sem tentar fazê-los sentir como se estivessem dando um passo para trás. Tratava-se de levá-los de volta a essência de quando eram jovens impetuosos fazendo esses sons e não ter medo ou do excesso em pensar nisso. Aprendi muito ao realizar esse album, especialmente do Nick sobre sintetizadores, quem me atualizou sobre o seu mais recente álbum solo (sua coleção) e o álbum de Bruno Mars (Unorthodox Jukebox) o qual trabalhei.



MW: Em Mad World, John dá a você os créditos ao ajudá-lo a obter o seu “groove” de volta. Como foi isso?

MR: Enquanto músico, John é muito modesto. Eles foram rotulados por serem garotos bonitos - as pessoas esquecem que eles podem realmente tocar. Estava em turnê, tecnicamente um pouco como assistente, com um grande amigo meu Stuart Zender do Jamiroquai, que é considerado um dos melhores baixistas de sua geração. Fizemos um show de abertura para o Duran Duran, e Stuart, eu nunca tinha visto ele assim - estava um pouco impressionado. Ele disse: "Eu costumava treinar os solos de baixo tocando "Rio" o tempo todo!”.



MW: O que faz de "Girls On Film", ser considerada uma canção original?

MR: Aquela seção rítmica incrível. Assim sendo a espinha dorsal da música é, para mim, perfeita. Depois de ter esse incrível riff de guitarra - não há nada além disso! É como na música de Les Paul que usou um Marshall. É como Steve Jones, qualquer coisa, tal como uma justaposição e combinação do ritmo. Na verdade ninguém os colocou juntos. Então você tem esse incrível pano de fundo que vinha de Nick Rhodes, as (letras) que (são) sobre sexo - que é o home run4 o que está ali! Porém, não é só sobre sexo: A música é sexy. É uma combinação de arrebentar. Obviamente, isso não foi premeditado. Eles não disseram, “Tudo bem, se pudermos colocar isso aqui e ali, como se estivessem fazendo misturas no laboratório”. E magicamente está pronto. Na verdade é a soma das partes as quais você só tem o conhecimento quando ouve os primeiros acordes e as vozes durante o processo de gravação. Quando acontece a química entre a guitarra e o ritmo.



MW: Quais são as suas músicas favoritas do Duran Duran?

MR: Save a Prayer, The Chauffeur, The Reflex, Notorious, Lonely in Your Nightmare. E então você vai a um show e vê 20 mil pessoas cantando “Ordinary World”, e isso lhe comove, e você percebe, "Oh, outra grande canção!"


    Cortesia Mad World Book



Observações importantes: 


  1. Mash-up: é do que a combinação de dois ou mais vídeos, sem relação nenhuma entre eles, tendo como resultado um novo vídeo. http://imprensarocker.wordpress.com/2010/11/04/voce-sabe-o-que-e-um-mashup/

  1. Mixed tape: é uma compilação de canções, normalmente com copyright e adquiridas de fontes alternativas, gravadas tradicionalmente em cassete. As canções podem encontrar-se de forma sequencial ou agrupadas por características comuns como ano de publicação, gênero e outros aspectos mais subjetivos. Como consequência também tem surgido mixtapes de vídeos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Mix_Tape


  1. Diplo: Thomas Wesley Pentz, Diplo é produtor, compositor, artista, DJ, empresário, diretor, inovador, ícone cultural e, acima de tudo, um lançador de tendências musicais.  http://monkeybuzz.com.br/artigos/2538/de-produtor-a-icone-cultural-conheca-diplo/


  1. Home run: No beisebol, home run (denotado HR) é uma rebatida na qual o rebatedor é capaz de circular todas as bases, terminando na casa base e anotando uma corrida (junto com uma corrida anotada por cada corredor que já estava em base), com nenhum erro cometido pelo time defensivo na jogada que resultou no batedor-corredor avançando bases extras. O feito é geralmente conseguido rebatendo a bola sobre a cerca do campo externo entre os postes de falta (ou fazendo contato com um deles), sem que ela antes toque o chão. http://pt.wikipedia.org/wiki/Home_run


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

TEXTO ORIGINAL: http://www.theguardian.com/theguardian/2013/oct/15/pop-music-video-awards-1984

 PUBLICADO EM: 15/10/2013

ESCRITO POR: ADAM SWEETING

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ



Do arquivo de 15 de outubro 1984: Frisson já no primeiro Pop Video Awards

 

Bill Wyman , o baixista dos Stones e  morador de St Tropez, estava como um dos juízes os quais averiguavam mais de 450 lançamentos.


 
Duran Duran 'Rio' video, 1982. Fotografia de Vevo


  


Quando Simon Le Bon do Duran Duran adentrou no clube Papagayo, os suspiros de alívio eram audíveis. A noite de abertura festeira desde a primeiro Festival Pop Internacional de Vídeo em St Tropez foi visto sob a perspectiva de um anti-clímax, sem entusiasmo. Como Le Bon desapareceu sob uma multidão de imprensa e uma menina particularmente insistente, o festival de St. Tropez  tornou-se um evento.



"Maravilhoso!"  disse entusiasmado Arthur Sheriff , quem havia organizado o evento de Londres até os últimos detalhes. "O selo de aprovação! " Na manhã seguinte, Arthur foi entrevistado pela TV francesa, enquanto voava no alto em um balão de ar quente.



Se o grande iate branco do Duran Duran, ancorado ostensivamente no porto, poderia ter sido uma imagem de um dos próprios vídeos promocionais pródigos do grupo, haviam outros rostos menos conhecidos por aqui se olhasse com mais cuidado. Tim Pope, o diretor de vários dos vídeos pop mais interessantes em exibição, e um membro do corpo de jurados, viram-se pressionados pelos cantos e contra as paredes por  ansiosas equipes de TV. Ele usava a expressão permanente de um homem esperando pelos diparos de flashs.



O diretor alemão Peter Goldmann, entretanto, que havia realizado filmes promocionais para os Rolling Stones, por exemplo:  19th Nervous Breakdown e para The Beatles o vídeo:  Strawberry Fields Forever, antes que alguém já pensasse no termo: " Promo ", o mesmo foi encontrado sendo festejado pela equipe perpetuamente-itinerante de Tyne Tees TV rock Show The Tube.



O Zen Goldmann , atualmente trabalhando para a TV sueca , é algo mais próximo de uma figura paterna para os vídeo-makers de hoje. Os Rolling Stones com quem trabalhava eram os pirralhos indisciplinados dos anos 60, mas agora, com estilo oitentista, estariam sem dúvida muito à vontade nesta parte rica do Mediterrâneo e seu novo material Vídeo Rewind (lançado aqui em uma maré de bebida livre), foi elaborado pelo jovem cineasta Julien Temple .



O baixista dos Stones e morador local, Bill Wyman, por sua vez, permaneceu durante toda a semana como um dos juízes que averiguavam em torno de 450 curtas metragens, 100 longa- metragens e vídeos no estilo de diversos documentários. Talvez, Temple, sabiamente, se recusou a fazer qualquer julgamento, mas aproveitou as festividades de encerramento e deu algumas entrevista.

 


 


Se o festival de  St Tropez fez a pergunta séria sobre a indústria Pop de video-clips - se há alguma a ser feita – o festival continua sendo visto. Certamente houveram algumas gravadoras  preocupadas no seminário organizado pela Billboard para discutir a questão do pagamento pela transmissão dos vídeos. Os custos de produção aumentaram progressivamente, já que artistas muito ricos, como Michael Jackson e Paul McCartney impuseram um ritmo nos orçamentos cada vez mais luxuosos, o que simplesmente não pode ser recuperado em muitos casos.

No entanto, menos vídeos pop de alta qualidade não poderiam ser algo ruim, como a maioria dos observadores em St Tropez pareciam concordar. O próprio  Nick Rhodes do Duran Duran mudou sua opinião quando desejava que as pessoas prestassem mais atenção à música do Duran e menos para os seus vídeos promocionais de estilo Martini, já que havia uma visão revisionista.

Mas ninguém esperava conclusões de St Tropez, ninguém esperava conclusões de St Tropez, nem mesmo a enigmática edição milionária de 23 anos de Rupert Schmid que supostamente estava prestes a perder um valor considerável do dinheiro que havia investido no festival. Ideias foram trocadas, a informação transmitida e o dinheiro desperdiçado, ao mesmo tempo mostrou –se para muitos que o canal a cabo de TV Pop Box European Music foi gerenciado por um quarteto de tolos.

Se St Tropez pode estabelecer-se como uma pedra fundamental todo ano, dessa  indústria ainda em desenvolvimento, o festival pode ajudar a conter a onda dos ascendentes videos-tolos, os quais ainda nos fazem de marionetes.