domingo, 16 de novembro de 2014

JT no evento TEENAGE CANCER TRUST

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/jt-teenage-cancer-trust/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


15 de novembro de 2014


Peguei um voo para Londres na quinta-feira para a apresentação na campanha Teenage Cancer Trust, cujo fundador é Lawrence Dallaglio. Lawrence é amigo de Simon, ele fez questão que nós fizéssemos parte no evento. Estou muito feliz por termos participado.

A Sexta-feira foi designada para o Children in Need Day¹ no Reino Unido, por isso foi bom poder tocar no evento. O show foi divertidíssimo, um pequeno - mas fiel - grupo de Duranies fez desta uma apresentação, diferente do que geralmente ocorrem em eventos como este, então meus agradecimentos por isso.

Por favor, visite https://www.teenagecancertrust.org/ para saber mais sobre este importante evento de caridade.





Informação importante:

  1. Children in Need Day: Children in Need é a campanha anual realizada no Reino Unido viabilizando juntar recursos para ajudar uma instituição de caridade. O evento é apresentado pela BBC e conta com a participação de artistas e cantores, cujo um deles lança um single em que as vendas são doadas para a instituição.



JOHN em “ SOUL BOYS OF THE WESTERN WORLD” de Spandau Ballet

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/john-spandau-ballets-soul-boys-western-world/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


12 de novembro de 2014



Ontem à noite eu fui ver o documentário Spandau Ballet, "Soul Boys of the Western World".

Nossa!

Foi uma experiência fantástica, adorei. É excelente, um filme formidável sobre música e amizade, e qualquer um - qualquer fã do Duran Duran - deve vê-lo. É fantástico.

O filme foi muito engraçado, muito animado, com boa música e a moda extraordinária da época. Além do mais, sai da sessão juntamente com toda a banda. Foi um reencontro fascinante; Fazia quase 20 anos que eu não encontrava com Steve Norman!

Foi um momento muito especial para mim. Acho que você vai gostar do filme, e se puder, reserve um momento para assisti-lo.


- John Taylor, Los Angeles, 12 de novembro.






quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Boys on Film: Simon Le Bon conta que ficou surpreso ao participar da trilha sonora de Jogos Vorazes

TEXTO ORIGINAL: https://music.yahoo.com/blogs/music-news/boy-on-film--simon-le-bon-talks-surprise--hunger-games--soundtrack-appearance-210700658.html

POR: Lori Majewski

TRADUÇÃO: Diana da Cruz

04 de novembro de 2014






Surpreso por ver o nome de Simon Le Bon nos créditos da trilha sonora do próximo filme de Jogos Vorazes: A Esperança – parte 1? Pois, ele também.

 Simon Le Bon vocalista do Duran Duran nos conta: “Recebi uma ligação (da minha empresária) que disse: ‘você não vai acreditar nisso, Simon, mas há uma possibilidade de você fazer um dueto com Charli XCX para o novo filme de Jogos Vorazes”, “Legal!” - eu disse.  “Era uma oportunidade, sim e que oportunidade!”
Charli XCX
Sou grande fã de Charli XCX, diz Simon. “Penso que ela tinha algo muito especial. Então, contei a Rostam Batmanglij quem estava produzindo o projeto – Gosto de verdade da banda de Batmanglij, Vampire Weekend e do seu som. Não sei de quem foi a ideia do projeto, mas é muito boa.”
O dueto – para a música ‘Kingdom’, a qual é creditado a Charli XCX e Simon Le Bon – foi ideia de ninguém menos que Lorde, a responsável pela trilha sonora, de acordo o editor da Kiwi, Ron Perry, da Songs Music. “Ela é uma fã do Duran Duran” – disse Ron.
Contudo Le Bon, quem recentemente completou 56 anos, e Lorde com  seus 17 anos e vencedora de um Grammy, ainda têm de se encontrar pessoalmente, “estivemos trocando e-mails” disse Simon. “Ela é muito assertiva, muito comunicativa.”
Le Bon descreve “Kingdom” como sendo algo diferente de verdade. Fora do comum. “Musicalmente, ela tem uma espécie de melodia que lembra as cantigas ou poemas da infância, mas liricamente é muito, muito obscura.” Charli XCX representa este trecho o qual escrevi -  “like this beautiful little caged bird singing. I played against the innocence, sweetness, and naiveté—I'm the dark lord in the”.¹  Ela representa a leveza e eu algo um pouco assustador.
Os dois cantores gravaram seus vocais separadamente. “Aconteceu tudo de repente”, diz Le Bon. “Estava em Nova Iorque para o evento do Fashion Rocks no dia 09 de setembro, e entrei em estúdio com Rostam no dia seguinte. Foi muito fácil gravar – somente eu estava no estúdio e levamos cerca de duas horas e meia. Espero ter mais oportunidades de trabalho como esta. Sim, estou disponível, senhoras e senhores!”
Coincidentemente, no início do ano o Duran Duran havia feito um convite para Charli fazer uma participação no próximo álbum da banda, disse Le Bon. “Nick a fotografou para uma revista. Ele tentou ver se conseguia que ela viesse para uma participação especial, mas não foi possível, devido a questões logísticas.”
Outros artistas que compõem a lista de participações para a trilha sonora de Jogos Vorazes: A Esperança – parte 01 são: Grace Jones, The Chemical Brothers, Chvrches, The Lumineers, Diplo e Miguel. A trilha sonora estará disponível em 17 de novembro, quatro dias antes do lançamento do filme, o qual é o terceiro da série Jogos Vorazes.
 “Curiosamente, sou um grande fã de Jennifer Lawrence.” – diz Le Bon “Sou um pouco obcecado.”
Lori Majewski é co-autora do livro Mad World: An Oral History of New Wave Artists and Songs That Defined the 1980s, disponível na Amazon
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Informações importantes:

  1. Trecho da música: Kingdom.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Entrevista de John Taylor para o site da PEAVEY

TEXTO ORIGINAL: http://peavey.com/monitor/sub2.cfm?id=3

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ



Como baixista da banda representante do estilo "new romantic" da cena pop no início dos anos 80, John Taylor do Duran Duran assimilou o seu amor por ritmos do funk com pop progressivo em um estilo que desafiou as expectativas de uma banda pop - enquanto críticos desajeitados procuravam evitar a new wave.

Duran Duran foi muito mais do que uma banda de synth, porém, os gritos dos fãs em todo o mundo logo silenciaram o clamor dos críticos. Cinco personalidades musicais da banda tinham amadurecido, gerando uma banda pop híbrida com partes iguais de funk, hard rock e new wave.
Os álbuns do Duran Duran são equilibrados. Para cada um dos grandes sucessos da banda na MTV, você vai encontrar um lado muito sombrio do álbum dentro do repertório da banda. Compare a saltitante dance-pop "Is there something I should know?" e "Rio" com a melancolia de "The Chauffeur" e "New Religion", e você vai começar a entender por que alguns músicos têm usufruído desta dualidade de pop star e da inovação musical. É um trabalho monumental.
Nesta entrevista para o Monitor, John fez uma reflexão sobre a história do Duran Duran e o seu trabalho que perdura até os dias de hoje.


O repertório do Duran Duran dos anos 80 apresenta alguns dos solos de baixo mais grave e marcante da década. Como o seu estilo se desenvolveu?

Na verdade, acho que é uma tentativa do menino branco inglês dar um pontapé inicial em um estilo do funk sofisticado. Eu me tornei músico no punk rock, o estilo punk rock inglês era muito diferente e não tão rápido como o punk americano, por isso havia uma lentidão em tocar. E gosto de determinadas gravações de R&B, e que coincidiu com meu encontro com Roger (Taylor, baterista). Originalmente, tocava guitarra na banda, mas quando conheci o Rog, começamos a trabalhar a sessão rítmica. Na verdade, nas primeiras ‘demos’ com Roger, eu tocava baixo e guitarra. Nós ainda estávamos procurando alguém que tocasse baixo ou guitarra, o que viesse primeiro. Eu meio que não tinha o domínio do baixo. Como um jovem garoto, sabia quem era o guitarrista e o baixista, porque esses são instrumentos de grande "personalidade". Não estava realmente ciente do que o baixo fazia. Acho que o Chic, Bernard Edwards e sua forma de tocar, foram os que realmente chamaram minha atenção: Olhe que este é um instrumento legal, e você pode levar a música dessa forma"  Isso, coincidindo com Roger sendo o primeiro bom baterista com quem eu tinha tocado e quem tinha um kit de bateria completo.


De acordo com o espírito do punk rock, também: vale tudo. Acho que a influência vem especialmente na primeira gravação, como em "Planet Earth".

Sim, exatamente, porque você tem essa coisa do proto-funk acontecendo, mas é evidente que surgiu do fundamental – eu não quero dizer do "branco", mas do white background¹. (risos)


Levando isso em consideração, eu o considero mais como um músico "intuitivo” do que propriamente técnico. Isso é uma afirmação justa?

Muitíssimo.


Dado o nível de musicalidade da banda, você ficou surpreso quando o foco tornou-se a moda, em vez da composição e a habilidade?

Não me lembro de como eu me sentia sobre isso naquela época. Tivemos mais sucesso do que poderíamos suportar. Nós nunca pensamos em nós mesmos como sendo grandes músicos; nós apenas fizemos o tinha de ser feito. Isso não aconteceu até que me mudei para Nova York em 1984 e comecei a frequentar estúdios e comecei a sentir a atmosfera – ao trabalhar no álbum do The Power Station comecei a pensar em mim como um músico e me comparando com outros músicos. Não de um jeito bom! (risos)
Até aquele momento, eu nunca comparei minha maneira de tocar com qualquer outra pessoa, na verdade nunca pensei sobre isso. Havia uma grande energia no final dos anos 70 na Grã-Bretanha. A cena punk fez o que pôde e havia um monte de artistas buscando uma nova tendência, algo maior que o punk. Todos na banda estavam preparados e só colocamos em prática. Tínhamos conhecimento o suficiente. Era muito mais instinto do que técnica, embora Andy representasse ser o mais técnico da banda. Ele é o único que poderia dizer: "Bem, isso é o que estamos fazendo."


Este novo ambiente criativo influenciou na mudança estética do Duran Duran em meados e final dos anos 80?

Provavelmente, na verdade até o final dos anos 80, eu tinha ficado muito autoconsciente sobre o meu estilo e na verdade, me vi simplificar. Houve algumas gravações que participei no final dos anos 80, onde estávamos todos conscientemente tentando encontrar um estilo novo. Você não pode continuar fazendo a mesma coisa. Tínhamos algo bem definido quando lançamos os álbuns, quem produziu os nossos três primeiros álbuns. Acho que também não tínhamos escolha; não poderia tocar da maneira que havia tocado com outros bateristas. Comecei a tocar com Steve Ferrone e não funcionou da mesma forma como fazia com Roger e Tony Thompson. E sim, voltei a tocar com Roger ao longo dos últimos anos, e o que eu fiz naquela época não soa clichê ou ingênuo, apenas parece legal. Estamos muito conectados o que inspira confiança um no outro. Vamos trabalhar duro até que os trechos estejam bons, e eu acho que você tem que ter uma boa compreensão do seu parceiro que resulte nisso.


Durante os anos após a saída de Roger e Andy, houve dois momentos de destaque tanto artístico quanto comercial, sendo o último "The Wedding Album", o qual foi o ponto partida estético para a banda. Será que esse álbum se conecta na sua essência como os outros álbuns do Duran?

Nós trabalhamos muito duro para isso. Na verdade todos os esforços foram dedicados para uma canção. Era "Ordinary World". Essa foi a primeira gravação que fizemos a qual foi acompanhado de perto pelo A&R'd². Bem monitorado. Por causa dos álbuns antecessores a esse, que havíamos desperdiçado muito dinheiro e que não fizeram sucesso, então a gravadora disse: "Quer saber? Desta vez estamos apenas dando-lhe essa quantia em dinheiro, então vocês voltam e tocam para nós o que escreveram, e se gostarmos, daremos mais um pouco. Vai ser bom para vocês."(risos)

Então, eles nos deram um pouco de dinheiro, fomos embora, então eles nos deram um pouco mais; fomos embora novamente e retornamos com "Ordinary World", e eles disseram, "Ok, ótimo, conseguimos um sucesso." Foi a primeira vez que tivemos esse tipo de interação com um selo. E, em seguida, "Come Undone" foi escrita, mas eu não participei do processo de composição. Eu estava em Los Angeles no momento em que Nick, Simon (LeBon) e Warren (Cuccurullo) vieram com aquele bebezinho. Essa música, somada a "Ordinary World", fez desse álbum um grande sucesso.


Existe alguma diferença na forma como você se relaciona aos projetos do Duran Duran atualmente em relação aos álbuns anteriores?

Penso que nos últimos oito ou nove anos aprendi a me garantir apenas com um instrumento de quatro cordas. Há um monte de parafernálias ao redor. Tecladistas e guitarristas têm muitos deles. Quero apenas manter toda a essência nas músicas. Nas primeiras sessões de Astronaut, quando todo mundo estava ligando aquelas engenhocas, só apareci com quatro cordas e essa foi a meu guia. Foi muito bom. Parecia comovente. E foi o suficiente, para que eu voltasse a tocar com esses caras. Com minha maneira de tocar, o estilo tem sido importante. Estilo é aquela coisa que fica entre o instinto e a técnica. Se você não vai conscientemente atrás da técnica – a qual eu jamais tive, nunca aprendi escalas - então o instinto vai se transformar em estilo, com o tempo. Meu estilo tem sido moldado como resultado das pessoas com quem toquei como, por exemplo: Roger, Andy e Nick, e encontrar uma forma de se comunicar entre o que eles estão trazendo a tona. Então você tem o guitarrista e o baterista que saem da banda, com quem definiu seu estilo, de repente você se vê perdido, você sabe o que estou dizendo? Então você tem que se adaptar. Retomei meu estilo, quando voltei a tocar com esses caras, "Graças a Deus estou confortável!" E é por isso que não preciso de nenhum truque. Tenho algumas parafernálias que levo comigo, mas não preciso delas. Há algumas canções que uso delays e outras firulas, mas para alcançar a minha essência eu não preciso de todos esses recursos, e me orgulho disso. Penso que é o necessário.

Mas todo mundo é diferente e todo mundo tem que encontrar uma maneira de se expressar. As minhas referências são, em sua maior parte, tocar um instrumento de quatro cordas, sem quaisquer efeitos, sendo Bernard Edwards, James Jamerson ou Paul McCartney, seja ele quem for.


Em turnê, vocês estão tocando mais hits ou também algo dos materiais mais obscuros?

Confesso que o dia mais mágico foi quando começamos a ensaiar para a nossa turnê do [nosso primeiro reencontro], e não tocamos os hits. Quero dizer, toquei "The Reflex", mesmo quando estava na minha própria banda. Foi como procurar em nosso repertório - músicas como "New Religion", "(Waiting for the) Night Boat", as quais não tinha tocado em 20 anos - isso foi extraordinário. Você sentia como se estivesse redescobrindo todo esse sentimento, só por tocá-las, sabe? As pessoas falam sobre a memória muscular e como você pode armazenar experiências em seus músculos, e quase chegamos às lágrimas, porque os nossos dedos estão encontrando notas que não encontrávamos em vinte anos. Foi simplesmente extraordinário, algo bonito de verdade.



Informações importantes:

  1. white-background: nesta situação John menciona o fato de dois garotos brancos (ele próprio e Roger) fazerem um som funk, o que não era muito comum naquela época.
  2. A&R'd: Artists and Repertoire (A&R), em português Artistas e Repertório, é a divisão de uma gravadora responsável pela pesquisa de talentos e desenvolvimento artístico dos músicos. Atua igualmente como elo entre os artistas e a gravadora.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Coleção da Frieze por Nick Rhodes

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/nicks-frieze-collection/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


28 de outubro de 2014

Se vocês não puderam visitar, aqui estão algumas fotos da coleção, a qual fui curador da exposição Galerie 1900-2000 na Frieze Masters. Espero que gostem. – Nick

Nick Rhodes Frieze London 2014


foto 2 de 4 - 22/10/2014

foto 3 de 4 - 22/10/2014


foto 4 de 4 - 22/10/2014



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

ESPAÇO MENSAL DO COLECIONADOR: OUTUBRO DE 2014

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/duran-durans-monthly-collectors-corner-6/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


A VEZ DO VOCALISTA

Os membros do Duran Duran tiveram uma série de projetos paralelos bem legais ao longo dos anos. THE POWER STATION e o ARCADIA, e recentemente o TV MANIA os quais foram todos lançados e divulgados em todo o mundo sendo conhecidos pela maioria dos fãs Duran.



Mas um membro da banda tem realizado alguns projetos os quais não são do conhecimento de todos.



É isso mesmo, Simon tem dado algumas saídas até os dias de hoje! Na verdade, uma de suas primeiras incursões em atividades extra-banda não tem muito a ver com a música. Velejar tem ocupado muito mais tempo de sua vida do que a banda, e em 1985 ele teve a oportunidade de se juntar a tripulação do maxi iate denominado DRUM, com conseqüências épicas quando o iate naufragou em Falmouth, na costa do Reino Unido durante a corrida FASTNET em agosto de 1985. Simon e seus colegas tripulantes foram implacáveis e entraram na corrida WHITBREAD uma volta ao mundo de 1985/1986, onde o DRUM ficou em terceiro lugar, terminando a corrida em 122 dias e 6 horas.


Quando Simon voltou para o estúdio, ele se juntou com o produtor Nick Wood cuja canção apareceu na trilha sonora de um filme sobre a aventura do DRUM. "Lady Grey of the Sea" lançada no Japão em um CD de 3 polegadas, que se esgotou rapidamente e tornou-se um item procurado por colecionadores.



Em 1989, Simon colaborou em música para o projeto REQUIEM FOR THE AMERICAS, produzido e supervisionado por Jonathan Elias, que havia trabalhado com a banda no álbum BIG THING. A canção, "Follow in my Footsteps" a qual Simon interpretou com Susanna Hoffs da banda Bangles, foi lançada apenas na Itália como um single de 7 polegadas.



Em 1996, Simon emprestou sua voz para uma canção do velho amigo e produtor da banda, Nile Rodgers. O CD single de "Do That Dance" foi lançado apenas no Japão.



Em 1998, Simon ao juntar-se com Nick Wood, construíram o projeto denominado SYN Entretenimento, com sede em Tóquio, Japão. O SYN produziu e lançou vários projetos musicais diferentes.



De modo algum estes são os únicos projetos os quais Simon esteve envolvido, então talvez em outro momento a gente se aprofunde mais em sua discografia.

Em 27 de outubro, reserve um minuto para dizer feliz aniversário para Simon Le Bon; o frontman do Duran Duran, atleta campeão e talvez mais que um jack-of-all-trades¹ algo que nós já sabíamos ... aliás, isso sem mencionar seu próximo single que fará parte da trilha sonora de Jogos Vorazes, "Kingdom", com Charli XCX? ! Fique atento no dia 17 de novembro!




Escrito por Derek Supryka, editado por Katy Krassner.  Imagens de Derek Supryka.


Informações importantes:

  1. Jack-of-all-trades: termo o qual refere-se a pessoa que é competente, com  muitas habilidades, mas não necessariamente um perito em alguma em particular.



domingo, 26 de outubro de 2014

Roger se recorda de Astronaut

TEXTO ORIGINAL: http://www.duranduran.com/wordpress/2014/roger-remembers-astronaut/

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ



10 de outubro de 2014

O dia 11 de outubro de 2014 marca o aniversário de dez anos do álbum Astronaut do Duran Duran, o qual foi o primeiro álbum gravado pelos cinco membros originais da banda desde Seven and the Ragged Tiger em 1983. O baterista Roger Taylor compartilha suas lembranças da época sobre a gravação do álbum.




Algumas pessoas dizem que certos momentos mudam suas vidas para sempre. Bem, penso que tive um daqueles momentos no ano de 2000. Alguns anos antes troquei o meu retiro interiorano inglês e fui para Londres. Era hora de mudar (de novo), e, na verdade, eu tinha começado a me "distrair” novamente, trabalhando com música eletrônica em parceria com pessoas da minha cidade natal, Birmingham. O projeto foi concebido exclusivamente para casas noturnas... Agora as pessoas chamam de EDM¹! Eu até tinha construído um estúdio no andar de cima de onde morava, pensando que este material seria produzido em casa e há quilômetros de distância de certa banda que eu costumava estar “de volta a década de 80”... Mas os meus planos sofreram uma mudança inesperada no verão do ano 2000.

Havia saído para uma caminhada ao longo do Tâmisa perto da minha casa e na volta encontrei uma mensagem na secretária eletrônica ilegível; era do John: "Ei Rog, estou à beira da piscina em Los Angeles, com Nick e Simon, só preciso falar com você sobre algo, por favor, você me ligar?" Claro, que retornei a ligação para John, pensando que era algum tipo de problema em relação a discografia da banda, mas ele estava ligando por causa de algo que pensei que jamais iria acontecer. "Rog ..nós queremos reunir  a formação original da banda.”

Alguns meses mais tarde, nos encontramos em um escritório inclassificável no norte de Londres, mas o ar estava cheio de expectativa e emoção. Tiramos nossa primeira foto juntos desde 1985, em um minúsculo pedaço de Polaroid - você pode ver o poder e o potencial da formação original, em uma fotografia simples. Mas primeiro tivemos que entender como lidar com isso... Teríamos deixado passar muito tempo? Haverá ainda um interesse pela formação original?

John sugere que fossemos o mais rápido possível... 'Reunião das Cobras!’ Ele sugeriu a turnê... Andy e Nick, em união total, discordam. "De jeito nenhum, em primeiro lugar temos de gravar um álbum. Esta banda, antes de tudo e principalmente, sempre foi uma banda de álbuns."

Nascia à ideia de ‘Astronaut’.

Alugamos uma casa enorme perto de St. Tropez, para apenas os cinco, um engenheiro de som Mark Tinley e um cineasta  Vuk Vidor. Alojamo-nos na sala principal. Senti-me como uma banda de escola, no sentido de que era básico, de volta para a essência da banda. Foi instantâneo, nos conectávamos como músicos e encontramos algo o qual pensávamos que havíamos perdido. É algo muito poderoso, sabíamos que estávamos no caminho.

A gravação do álbum não foi tão fácil. Dois anos caminhando aparentemente em círculos, tentando encontrar os ritmos certos, as músicas certas, em busca de um nicho em um mercado o qual havia se transformado em 15 anos, tentando recuperar o espaço em uma banda de indivíduos, cujo leque de personalidades cresceu em direções opostas ao longo dos anos. Houve discussões, confrontos e até mesmo, ouso dizer? 'brigas'. Quartos diferentes, estúdios diferentes, uma procissão de produtores superstars incluindo Nile Rodgers & Don Gilmore, os quais entraram pela porta em momentos diferentes, resultando no álbum o qual se tornou um projeto de dois anos de um enorme trabalho de amor. No final, apenas levantamos nossas mãos para os céus e dissemos: "é isso, terminamos... isso é o que temos para oferecer ao mundo neste momento de nossas vidas, e temos que seguir em frente."

Curiosamente as músicas que não fazem parte de ‘Astronaut’ são, em minha opinião, algumas das melhores músicas que já gravamos. Por alguma razão, canções como ‘Beautiful Colours’, ‘Salt In The Rainbow’  e ‘Lonely Business' não foram incluídas, espero que algum dia sejam lançadas.

Em retrospectiva, penso que ‘Astronaut’ é um grande álbum. Conseguimos encontrar os nossos passos, e isso nos projetou em uma turnê da reunião o qual quebrou recorde e foi incrivelmente excitante. Nosso público retornou para ouvir as músicas antigas, mas também as novas... músicas como 'Reach Up For The Sunrise’ ,  ‘Nice’ e ‘Point Of No Return’ estavam arrebentando.

Uma das minhas memórias definitivas desta turnê foi ter um show esgotado no Madison Square Garden (essa foi primeira vez que o DD havia tocado lá desde os primórdios da banda) e ter que estacionar ao lado do ônibus enorme da turnê, um dos muitos ônibus de turismo e caminhões no estacionamento. No entanto, este ônibus era especial, teve a capa do cd ‘Astronaut’ estampada ao longo de toda a sua lateral, em 3,5m de altura e a imagem de nossos olhares de mal-humorados fitando diretamente para baixo na direção de nossa limusine, acompanhado pelos gritos fracos vindos dos portões de ferro do backstage. John-Simon-Roger-Nick-Andy!! Pensei: "Quer saber? Isso está dando certo."... E foi assim, uma época que jamais vou esquecer.




Roger Taylor, outubro de 2014

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Informações importantes:


  1. EDM: Sigla em inglês de Eletronic Dance Music. http://monkeybuzz.com.br/artigos/6568/edm-febre-momentanea-ou-futuro-da-musica-eletronica/

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

ENTREVISTA MENSAL: Marta Zalesińska / MONTHLY INTERVIEW: Marta Zalesińska

by: DIANA DA CRUZ
por: DIANA DA CRUZ


In honor of the 1st anniversary release date of John's book in polish edition by Anakonda publisher Marta Zalesińska who translated from English to Polish John's memoir gave us an exclusive interview.


Em comemoração ao 1º ano de aniversário do lançamento da edição polonesa do livro de John pela editora Anakonda, Marta Zalesińska quem traduziu as memórias de John do inglês para o polonês nos concedeu uma entrevista exclusiva.




Marta Zalesińska



"...this book is very important to me and it will always have a special place in my heart." -  Marta Zalesińska




"...este livro é muito importante para mim e sempre terá um lugar especial no meu coração." - Marta Zalesińska



                                                                                                        

1. Why did you become a translator and what path did you take to get to this point in your career?

I have always wanted to work with language, that's why I decided to study English. However I haven't always been working strictly as a translator-translations have been just a part of my job in sales and marketing department. Then, after two kids I decided to stay at home and I started to think intensely of becoming a full time translator. And of course my biggest dream was to translate literary texts. I needed someone who would give me a chance. I was lucky to find a new publisher Anakonda, who was open to new challenges.



1. Por que você tornou-se tradutora e qual a trajetória que percorreu para chegar neste momento em sua carreira?

Eu sempre quis trabalhar com Língua, é por isso que decidi estudar Inglês. No entanto, eu nem sempre trabalhei estritamente como tradutora, as traduções tem sido apenas uma parte do meu trabalho no departamento de vendas e marketing. Então, depois de ter dois filhos, decidi ficar em casa e comecei a pensar intensamente em tornar-me uma tradutora em tempo integral. E, claro, o meu maior sonho era traduzir textos literários. Eu precisava de alguém quem me desse uma oportunidade. Tive a sorte de encontrar uma editora nova, a Anakonda, quem estava aberta para novos desafios.



2. What has been your biggest professional challenge?

I think it was my first literary translation, my first chance to make my dream come true.



2. Qual foi o seu maior desafio profissional?

Acho que esta minha primeira tradução literária, a minha primeira oportunidade de fazer o meu sonho tornar-se realidade.




3.  What are the best and worst parts of your job?

But there are only the best parts!!! ;-) I can adjust my working hours to my other duties at home. I do not have a bad boss over my head ;-) And I can sip a glass of wine while working ;-)))



3. Quais são as melhores e as piores partes do seu trabalho?

Mas, só há melhores partes!!! ;-) Eu posso ajustar as minhas horas de trabalho de acordo com as minhas outras obrigações em casa. Eu não tenho um chefe cujo relacionamento seria difícil ;-) E posso beber uma taça de vinho, enquanto trabalho ;)))



4. We’ve heard that translation is not about creating an equivalent text from one language to another but that it is a “rewriting of the first text.” Do you agree or disagree by that? Are you a writer, too?

Well, I would say it is both. You have to stick to the original text, but you need to find the best words to say it in your own language. Certainly translation is, in a way, an act of creation.



4.  Soubemos que a tradução não é criar um texto equivalente de uma língua para outra, mas uma "reescrita do primeiro texto." Você concorda ou discorda? Você também é escritora?

Bem, eu diria que são as duas coisas. Você tem que ficar com o texto original, mas você precisa encontrar as melhores palavras para dizê-lo em seu próprio idioma. Com certeza tradução é, de certa forma, um ato de criação.


    5. Talking about translating John Taylor’s book - In the pleasure groove - Love, Death and Duran Duran from English to Polish language. Would mind telling us about your experience during this process?

John Taylor's book  “In the pleasure groove: Love, Death and Duran Duran” is very special to me. This is my dream come true, this is my first literary text that I translated and that was actually published-it has my name in it :-) When I contacted Anakonda (Polish publisher) asking for cooperation I did not know what book I would be given to translate. When I found out it was John's book I was overwhelmed with joy and excitement!!! I was born in mid 70's so Duran Duran is a band from my youth. How cool is that?
Every hour that I spent on this translation was a real pleasure. For a few months I was looking into John's heart and soul and doing my best to translate this wonderful book into Polish. I am very proud of it. The Polish edition was very well-received.



5. Falando sobre a tradução do livro de John Taylor - In the pleasure groove - Love, Death and Duran Duran do Inglês para o Polonês. Você poderia nos contar como foi sua experiência durante esse processo?

O livro de John Taylor "In the pleasure groove - Love, Death and Duran Duran" é muito especial para mim. É o meu sonho que se tornou realidade, o meu primeiro texto literário o qual traduzi que realmente foi publicado e tem meu nome nele.  Quando entrei em contato com a Anakonda (editora polaca) pedindo cooperação eu não sabia qual o livro seria dado para eu traduzir. Quando eu descobri que era o livro do John eu fiquei muito alegre e emocionada!!! Nasci em meados dos anos 70 então o Duran Duran é a banda de minha juventude. Poderia ser melhor?
A cada hora que passei nesta tradução foi um verdadeiro prazer. Por alguns meses, eu estava olhando para o coração e a alma de John e fazendo o meu melhor para traduzir este livro maravilhoso para o polonês. Estou muito orgulhosa dele. A edição polonesa foi muito bem aceita.



6. I supposed you’ve also translated many books in your career. How different is it to translate John Taylor’s memoir?

As I said before, this book is very important to me and it will always have a special place in my heart. Besides, it is a great text. It is honest, warm, funny and sentimental at the same time. Definitely translating an autobiography is something much different from an ordinary biography written by somebody about someone. I am now finishing translation of Steven Spielberg's biography and I must admit it wasn't that much fun ;-)


6. Suponho que você também traduziu muitos livros em sua carreira. Qual a diferença em traduzir as memórias de John Taylor?

Como eu disse antes, este livro é muito importante para mim e sempre terá um lugar especial no meu coração. Além disso, tem um ótimo texto: honesto, afetivo, divertido e sentimental ao mesmo tempo. Definitivamente traduzir uma autobiografia é algo muito diferente de uma biografia comum escrita por alguém sobre alguém. Agora estou terminando a tradução da biografia de Steven Spielberg, e devo admitir que não foi muito divertido;-)



7. What did you learn from his life?

I think that the most important message from John's book is that love, family and your loved ones, as well as passion for music (or anything else) can give you strength to overcome any troubles in your life.


7. O que você aprendeu com a experiência de vida dele?

Eu acho que a mensagem mais importante do livro é que o amor, a família e seus entes queridos, bem como a paixão pela música (ou qualquer outra coisa) podem dar-lhe força para superar todos os problemas em sua vida.


       Thank you very much for making this interview possible.    
 Muito obrigada por tornar esta entrevista possível.

 It was a real pleasure. Thank you!
 Foi um verdadeiro prazer. Obrigada!
   
foto de ITPG cortesia da editora Anakonda