quinta-feira, 19 de junho de 2014

COMO FOI PRODUZIDA A CAPA DA AUTOBIOGRAFIA DE JOHN TAYLOR

TEXTO ORIGINAL: http://www.punkmasters.com/pleasuregroove.html

TRADUÇÃO: DIANA DA CRUZ


Passei uma boa parte desta última primavera / verão trabalhando na capa e no design interno da autobiografia de John Taylor. Como em qualquer projeto de design, incluindo os meus próprios para as camisetas, muitas ideias são descartadas, algumas ficam, outros não, mas, eventualmente, o processo até chegar a arte final. Em comemoração ao lançamento do livro, John e eu pensamos que seria divertido compartilhar algumas das outras ideias que tivemos para a capa até chegarmos à versão final (s).


Abaixo estão às versões finais para a edição do Reino Unido / Austrália e a edição norte-americana. Por que duas capas diferentes? Bem, existem duas editoras diferentes, e simplesmente sucederam-se por necessidades diferentes no tipo de hierarquia.


                 versão do Reino Unido e Austrália                                 versão da América do Norte


Nós começamos o processo de design em meados de fevereiro, e no primeiro 'esboço' de ideias usamos esta foto fantástica feita pelo Stephanie Pistel. Isso me permitiu elaborar o projeto a partir de um ponto, no entanto, foi decidido que queríamos uma sessão de fotos, que fariam parte de uma nova série de fotos específicas para o livro. Particularmente, gostei muito desta foto, e, felizmente, ela tem sido usada para a publicidade. 
Além disso, essa foto estabeleceu o tema da cor. A partir disso, sabíamos que queríamos o vermelho, amamos como ele se destacou e chamou sua atenção, e, claro, a natureza impressionante que contrasta com o preto e branco foram perfeitas ... Vermelho, preto e branco... . John Taylor... Duran Duran... bem, é mais do que apropriado!




Em abril uma sessão de fotos foi organizada em Los Angeles com a fotógrafa Kristin Burns, a qual rendeu boas fotos. Uma ideia a qual tive, que persistia desde o início foi o Steve Jobs-esque "close-up”... Mas, você sabe, com vermelho brilhante! 

Pelo fato de estar muito evidente, eu quis o título semitransparente sobre seu rosto, não há espaço para sutileza aqui! Recordo-me profundamente, que enquanto trabalhava, sabia que esta capa não ia ser usada, mas como parte do processo ainda é preciso trabalhar nela para chegar ao que queremos.






Havia esta cadeira vermelha no estúdio que eu estava um pouco obcecada e senti que poderia ser perfeita para a capa. Com se mostrou, embora seja legal, oferece o toque de vermelho em uma forma interessante, depois de vê-lo no contexto, pensei que esta seria uma ótima capa de livro caso fosse para um designer de móveis ou arquiteto, mas talvez um pouco demais para John!










Neste momento já estamos mais próximos do nosso conceito final com alguns itens fotográficos mais decisivos (a pergunta que ainda permanece é: será que continuaremos com as cores ou o preto e branco, na foto?) A propósito, o conceito de textura da pintura foi inspirada na obra do artista Egon Schiele, quem John é um grande fã e queria trazer aquele tipo de energia para a capa, a qual pensei que seria ótimo.






















            Auto-retrato de Egon Schiele                                                     Egon Schiele
        com a mão esquerda levantada                                               "A Standing Man"
                   de Eduard Kismack 







Devem-se buscar todos os ângulos embora.. a predominância do branco ao fundo como o 'pop' da cor. Você já reparou, especialmente nos últimos tempos, uma série de capas para biografias e autobiografias usam uma foto em preto e branco com talvez um toque de cor? 



Nada de errado com isso, eu sou uma grande fã de design simples, limpo, mas isso não me parece ser a direção para qual quero ir referente à capa de John.








Quase lá...  Essa foto foi na verdade a primeira a qual me agradou (enquanto já estávamos próximos de cerca de 500 fotos!), Eu sempre voltava a ela. Ela destacou-se desde o início entre todas, tinha a sensação de que ia ser 'A Foto', mas ainda precisava explorar outras opções. No entanto, quanto mais eu continuei usando essa foto, em cores e em preto e branco, nós sabíamos que tínhamos tudo o que estávamos procurando.

Agora era só uma questão de conseguir a combinação perfeita, assim que percebemos rapidamente que a versão em preto e branco era a opção mais óbvia para a capa, especialmente quando combinado com o fundo vermelho. Uma das últimas decisões era manter o fundo vermelho em oposição a ter a textura da pintura. Percebemos que com o brilho e o fosco eram o acabamento que estávamos usando na versão impressa final, a textura era desnecessária.





E, finalmente, a equipe que ajudou a tornar a sessão de fotos grandiosa, um dia tão divertido o qual rendeu uma fantástica foto de capa!


Leila Baboi, Patty Palazzo, Garoto da Capa, Roxy Saffaie, Kristin Burns e Ashley Poole



Agradecimentos a Punk Masters por Patty Palazzo quem nos permitiu a publicação desta matéria traduzida do inglês para o português do Brasil e fotos no blog Barbarella Duran.

Thanks to Patty Palazzo by Punk Master who allowed us publishing this English article translated to Brazilian portuguese and pictures on Barbarella Duran blog.


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